domingo, 27 de junho de 2010

COMUNIDADES VIRTUAIS






As comunidades virtuais são espaços formados por agrupamentos de indivíduos que estabelecem entre si, relações sociais. Seu funcionamento está ligado as redes de conexões proporcionadas pelas tecnologias de informação e comunicação, esses indivíduos são ligados por objetivos comuns e se encontram, estabelecendo relações. Segundo Frenback e Tompson as comunidades virtuais se definem como “relações sócias formadas no ciberespaço através do contato repetido em um limite ou local especifico (Como uma conferência eletrônica) simbolicamente delineando por tópico ou interesse” (1995, p.8). Rheingold, define as comunidades virtuais como “ agregados sociais surgidos na rede, quando os intervenientes de um debate o levam por diante em número e sentimento suficientes para formarem teias de relações pessoais no ciberespaço” (1996, p.18). As comunidades virtuais também se apresentam como um espaço de interatividade possibilitando ao indivíduo estar presente agindo tanto como o emissor quanto o receptor de informações. As comunidades virtuais são interessantes para a aplicação no ensino fundamental, pois possibilita a cultura de compartilhamento e cooperação.


Samir de Araújo Pinheiro, 3º Periodo Manhã, Grupo 4 (comunidades virtuais)

sábado, 26 de junho de 2010

Tecnologias X Educação Pública

É bem verdade que as TIC'S estão entrando em nossas vidas como uma avalanche, por toda parte, em todo lugar... E com a educação não é, ou melhor, não pode ser diferente. É preciso que esta área possa avançar também conforme essas tecnologias, e principalmente, as escolas públicas necessitam buscar essa novidade e adotar em seu curriculo.
Portanto na realidade atual não é bem assim, existem novas ideias, projetos, vontade humana, mas, pouco estimuladas. Se os alunos vão mal, o ensino vai mal, porque não tentar uma novidade. Os educadores tem que abrir suas mentes e canminhar junto com as inovações, pensando sempre e exclusivamente no melhor para seus educandos.

Anna Karoline Santos de Carvalho 10913805 - T1, manhã

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A tecnologia na sala de aula

TECNOLOGIA
A conexão que faz a diferença. Mesmo
Especialista alertam: adquirir equipamentos de ponta é muito mais fácil do que efetivamente se apropriar das novas possibilidades de construção do conhecimento



01/08/2008 15:26

Texto
Maria Olyntho
Foto: Tamires Kopp

Mônica Duso de Oliveira, professora, com seus alunos da EEF Helen Keller
Dadas as dimensões continentais de nosso país, a tecnologia tem um papel fundamental na articulação de municípios longínquos, na troca de experiências e na construção de saberes que podem ser ministrados a distância. Para Fernando Almeida, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e responsável pela logística dos módulos não presenciais da Escola de Gestores, um programa do Ministério da Educação (MEC), a tecnologia é também uma forte aliada do diretor no cotidiano escolar: “Ela possibilita disponibilizar um grande número de dados com transparência, prestar contas, controlar as notas de alunos e a presença dos professores e permite que qualquer outra informação seja colocada em rede aberta." O domínio da internet e de programas de edição de texto, de apresentação de dados e de tabulações é parte importante dos cursos de reciclagem de diretores oferecidos no país.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em Educação e coordenadora do programa de Gestão Escolar e Tecnologias, desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirma que as escolas não exploram todo o potencial que a tecnologia oferece. “É nesse contexto que surge a importância da formação não só para o professor mas também para os funcionários, para que a tecnologia não seja utilizada só em sala de aula, mas faça parte do coletivo."

Na prática, a especialista explica que é preciso que o educador atribua sentido aos equipamentos em seu trabalho. É só a partir do momento em que incorporamos as novas mídias que valorizamos seu uso (leia mais no quadro abaixo). “Temos hoje boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias Secretarias de Educação com o intuito de facilitar o acompanhamento de dados escolares, como desempenho de alunos, índices de aprovação e evasão. No entanto, de nada adianta o diretor alimentar essas bases se, quando alguém solicita alguma informação, ele acha mais fácil procurar num papelzinho."

Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Experiências Cognitivas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma das pioneiras na pesquisa sobre a aplicação da tecnologia na Educação no Brasil. Há mais de 20 anos, ela desenvolve projetos na área, como o programa Um Computador por Aluno, que consiste no uso de um laptop educativo por estudante matriculado em escola pública, além de seus educadores. Segundo ela, o problema é que os computadores, a programação deles, os sistemas digitais e suas possibilidades são pensados pela escola e pelos educadores para melhorar o ensino e não para melhorar a aprendizagem, ou seja: para conservar, não para transformar a escola. “Primeiro, tivemos os CAIs (sigla em inglês para Instrução Apoiada no Computador), depois os softwares educacionais, a seguir os CD-ROMs, os tutores inteligentes e, a grande novidade, os objetos de aprendizagem. Mas essas novas tecnologias de informação e comunicação não trazem problemas para os cidadãos e para a sociedade? Não estão a requerer mudanças de atitudes, desenvolvimento de novas competências e a vivência de valores éticos e morais?", questiona Léa. “Os alunos e professores precisam se apropriar da tecnologia tanto no que se refere ao uso do computador e da internet como de outras ferramentas de comunicação e informação", enfatiza.

O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho. “O professor se especializar para melhorar sua didática é insuficiente hoje, pois, como já dizia Paulo Freire, se ele tem uma prática bancária, autoritária, provavelmente vai usar as novas mídias para reafirmá-la", diz Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP).

Por isso, é importante que a capacitação dos educadores e gestores para o uso da mídia se dê em conjunto com a comunidade escolar. Para Ismar, “não é com base na tecnologia que nasce o aprendizado, mas com uma gestão participativa do processo".

No ano passado, o MEC deu início a um curso de formação chamado Mídias na Educação - mais de 15 mil professores participam da primeira fase. O programa trabalha com as quatro linguagens - mídias impressa, digital, audiovisual e radiofônica. Há também um módulo de gestão. O NCE-USP é uma das instituições parceiras do ministério nesse curso. “O objetivo é fazer os educadores refletirem sobre como podem usar a tecnologia para ensinar melhor", explica Ismar.

O especialista dá dicas de como é possível fazer essa apropriação. Ele cita algumas escolas municipais de São Paulo que participaram do projeto Educom.radio, desenvolvido pelo NCE-USP entre 2000 e 2004, e fizeram uso do rádio como uma ferramenta de gestão. Para atrair os pais, em vez de enviar comunicados por escrito, dirigentes e professores motivaram os alunos a produzir programas de rádio com temas de interesse da comunidade e a divulgação de eventos e reuniões. “Com isso, além de os alunos se sentirem parte do processo, os pais passaram a comparecer aos encontros e a participar mais, pois se empolgavam ao ouvir o programa feito pelos filhos - que eram levados para casa em fita cassete. Após essa experiência, as escolas descobriram que muitos pais eram analfabetos e, por isso, não atendiam ao que era pedido nos bilhetes", lembra Ismar.

Para motivar a mudança de atitude dos educadores em relação ao uso da tecnologia, o MEC criou uma nova plataforma de interação: o Portal do Professor (saiba mais sobre o projeto no quadro ao lado). “Nós observamos que levar a chamada cultura da informática para as escolas não é suficiente. O maior trabalho é a instalação dessa cultura", avalia o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.


Jeomara Sales Severo Pedagogia 3° noite

A utilização do chat como um recurso Educativo.

A utilização do computador como ferramenta de ensino está sendo uma idéia cada vez mais difundida nas escolas. Percebe-se a importância desse instrumento em sala de aula na seguinte citação:
“(...) Cada dia surgem novas maneiras de usar o computador como recurso para enriquecer e favorecer o processo de aprendizagem. Isso nos mestra que é possível alterar o paradigma educacional; hoje, centrado no ensino, para algo que seja centrado na aprendizagem” (Valente, 1993: 15).
Com a internet, tanto o professor quanto o aluno enxergam horizontes bem distantes. É uma maneira de traçar experiências, conhecer novas metodologias e interagir com outras culturas em uma velocidade estimuladora. Um dos recursos utilizados na internet é o chat. Nesta perspectiva, visualizamos o chat com importante meio de comunicação. Nele encontramos rapidez e um ambiente inovador para esta comunicação. É um ambiente em que o usuário tem de sintetizar suas respostas e utilizar o raciocínio rápido para ler as mensagens.
A utilização do chat com um caráter educativo está ajudando na educação de algumas escolas espalhadas pelo País. Utiliza-se esse recurso, a fim de trabalhar o ensino- aprendizagem dos alunos de uma forma não tradicional.
A metodologia utilizada para o chat constitui na leitura previa de um texto, feita pelo aluno, utilizando computadores com acesso a internet. Escolhe-se um sitio de chat-free (BrasNet), com alta velocidade. Nesta sala de discussão, nomeia-se um mediador que pode ser o professor, o monitor, ou ate mesmo um dos alunos da disciplina, tendo sido esta a opção escolhida na experiência. O mediador foi um dos responsáveis pela dinâmica da discussão.
O chat propicia quatro momentos on line de uma discussão, os quais não são realmente vivenciados em sala de aula presencial: leitura de uma mensagem, tradução (que podem ser varias, simultaneamente), interpretação, fundamentando a resposta, contextualização e a reflexão, que envia a resposta no mesmo momento em que chegam as novas mensagens, que podem, inclusive, ser uma parte ou o todo de uma resposta. Pode-se observar nessas aulas “... que há uma maior desinibição dos alunos, portanto, uma maior participação dos mesmos. É uma maneira de envolver e estimular a leitura, seja ela feita antes do chat ou no momento dele, na forma de pesquisa” (Pereira, 1999, página 196).
Algumas diferenças entre utilização do chat convencional e do chat como um recurso educativo é o contato didático feito entre professor e alunos e entre alunos e alunos.
Um chat educativo tem a intenção de alcançar objetivos no primeiro momento, por isso a necessidade do contato didático, tendo como exemplo a assinatura do próprio aluno ao entrar na sala. Não basta só ter a idéia, pois o professor tem que possuir as habilidades necessárias para transformar suas aulas atrativas, objetivas e, o que é mais importante produtivas. Vale lembrar que laboratórios de informática Educativa utilizam computadores para aprofundar conteúdos de currículo escolar.É de fundamental importância o papel do professor no meio de toda essa evolução da informação, pois é ele o facilitador da aprendizagem dos seus alunos utilizando também recursos tecnológicos. O professor é o principal transformador desse novo ambiente, depende dele a didática, a abordagem e o rumo dessas aulas, com sempre foi.

Fonte:http:chateducativo.spaceblog.com.br/765955/o-uso-do-chat-na-educação/‏

Educação em Rede



Canal terra forum_9 de abril de 2010
“Animação apresentando a visão da TerraForum Educação, demonstrando a transformação da educação com o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), mobilizando a aprendizagem colaborativa e possibilitando a superação das fronteiras das salas de aula e escolas, ampliando a abrangência da educação por meio das redes.”

Através desse vídeo, podemos analisar que o conhecimento se propaga por meio das redes e dos contatos presenciais e virtuais, sendo assim, a tecnologia não faz a diferença se as pessoas não optarem também por fazer diferente, nem tampouco, é capaz de transformar a educação por si só. Justamente por isso, é preciso que atuemos de forma a colocarmos em prática tudo que foi visto na disciplina, procurando nos atualizar e reciclar sempre. Que possamos então, concluí-la não só como meros expectadores e sim como profissionais atuantes, capazes de interferir de forma positiva no processo de transformação da educação.
Tatianne Ferreira 3º Período Noite

terça-feira, 22 de junho de 2010

Tecnologia, Educação e Mudanças

Fundação Bradesco
A escola de Campinas da Fundação Bradesco, em São Paulo, comemora o sucesso do primeiro ano da chegada dos ClassMate PCs, em agosto de 2007. Nesta escola, inicialmente foram utilizadas cinqüenta unidades desses laptops da Intel e alcançaram 120 alunos. Já na segunda fase do projeto, a Fundação trabalhará com 600 ClassMate PCs atingindo aproximadamente mil e duzentos alunos e ainda professores. Por meio deste instrumento didático, há a integração de diversas tecnologias para a colaboração dentro e fora da sala de aula.

Para adaptar-se bem ao novo processo, os professores foram treinados para a utilização do novo recurso e para a utilização dos 200 Objetos de Aprendizagem, desenvolvidos pelo Microsoft IT Academy Center. Os Objetos de Aprendizagem são animações criadas para servir como ferramenta pedagógica para o professor.


Reportagem: Joana Mendes
Secretaria de Araxá: Arquivo pessoal
Escola Lumiar: Isabel de Almeida





Uma nova escola para o novo mundo.

O advento das novas tecnologias da informação e da comunicação proporciona o repensar do processo ensino-aprendizagem. O ensino circunscrito à sala de aula, pressupondo o domínio pelo professor de uma determinada disciplina ou área do conhecimento, avança na direção de um processo aberto de aprendizagem em que todos os atores têm oportunidades quase infinitas de acessar bases de informações e experiências que fluem de todas as partes do mundo pela rede informatizada de comunicações. O fato novo é que o acesso a essas bases de dados e informações está aberto a todas as pessoas. Estamos passando pela revolução das tecnologias e dos sistemas de comunicação que enriquecem a capacidade dos cidadãos de gerar conhecimento em nível local. A sua utilização possibilita uma reflexão crítica e elaborada da realidade, gerando inovações que melhoram o mundo onde vivem. As pessoas aprendem a transformar o seu cotidiano a partir das vivências universais. Por exemplo, em Rancho Queimado, um professor preparou uma aula de Geografia no ensino fundamental, comparando a agricultura da região com imagens e conteúdos relacionados ao desenvolvimento das técnicas agrícolas no período greco-romano. Com a comunicação em rede, valorizou de forma criativa e interessante a sua disciplina. As pessoas não mais aprendem apenas com a informação limitada à sabedoria de alguns poucos professores ou das tradições familiares ou do convívio comunitário. Não há como esconder dentro do espaço da sala de aula as limitações do conteúdo de um professor por mais bem formado e preparado que seja. A sala de aula escolástica foi construída para proteger a relativa ignorância do mestre medieval. Hoje o mestre convive com alunos que acessam pela televisão, pelo computador, pelo telefone, por livros, bases de informação abertas, o que torna impossível dominar todas elas. Os alunos trazem também as vivências do cotidiano. É impraticável uma só pessoa acessar o conjunto de saberes transmitidos pela tradição e pelos meios de comunicação da atualidade. A mudança desses meios de comunicação leva necessariamente à mudança do processo de ensino-aprendizagem. Não há como ser um bom professor, ditando aos alunos trechos de uma apostila amarelada ou de um livro-texto que não acompanha a dinâmica de renovação das informações que fluem através das redes em permanente atualização. Essa mudança atinge todos os níveis e modalidades de educação. Desde crianças, as pessoas têm acesso a interações de alto conteúdo comunicativo. Os jovens e as crianças de hoje são sujeitos de aprendizagem ativos e rebeldes a uma prática pedagógica unidirecionada ao aluno. Cabe então ao professor de sucesso exercer o importante papel de líder e facilitador do processo interativo de ensino-aprendizagem. A realidade contemporânea rompe o currículo departamentalizado de domínio exclusivo de alguns professores e a privatização do saber. Na escola tradicional os professores se sentem donos de uma área do conhecimento. Daí prevalecer a relação magister dixit: o que o professor fala é a única verdade! Pela cópia do quadro negro ou pelo ditado do professor se cultiva a ilusão de assimilar o seu conhecimento. No processo aberto de ensino-aprendizagem, prevalece o interacionismo entre professor-aluno e outros agentes da educação, como os pais, a direção da escola e as pessoas que vivem na comunidade ou no mundo do trabalho. O que se deve buscar é criar as condições que favoreçam o aprendizado das pessoas. Todos são percebidos como sujeitos de aprendizagem porque todos se comunicam num processo de geração de conhecimento, subjetivo e coletivo ao mesmo tempo. São as pessoas que aprendem e aprendem individualmente. Mas o esforço interativo de aprendizagem confere caráter social à educação. O conhecimento se dá em benefício de todos.
Pelo processo de comunicação as pessoas interagem, mas não perdem sua capacidade subjetiva de aprender. O conhecimento se dá nas pessoas. Ninguém pode aprender pelo outro, mas é possível criar condições de interação e comunicação que favoreçam a geração subjetiva do conhecimento. Se as comunicações ampliam a possibilidade de interagir, ampliam por conseguinte a possibilidade de aprender com prazer, já que o aprender proporciona a alegria de perceber o significado pessoal das informações que lhe transmitem os outros. Por isso os avançados sistemas de ensino-aprendizagem intensificam a prática do interacionismo subjetivista e social. Subjetivista, porque mesmo o conhecimento coletivo se dá a partir do aprendizado individual; e social, porque o processo de comunicação que favorece o novo conhecimento pressupõe no mínimo o diálogo de duas pessoas e se enriquece exponencialmente pela interação de um número maior de atores.
As novas tecnologias têm transformado todas as organizações contemporâneas, inclusive a escola. Tornam necessário construir uma escola diferente, gerida de uma forma diferente e com um processo diferente de ensino-aprendizagem. O diferencial é sair do modelo autocrático, pautado pela relação autoritária de comando e obediência, pela qual um manda e o outro obedece, um ensina e o outro aprende, para um processo democrático de gestão e de educação em que as pessoas interagem e se comprometem de forma coletiva com os objetivos educacionais e com a direção de futuro desejada. É esta a escola aberta e integrada. Aberta, porque rompe os limites da sala de aula e dos muros da escola e se abre para enriquecer o processo de interação dos professores e alunos com as famílias, com a comunidade e com os demais agentes sociais, em atividades de aprendizagem que incluem, por exemplo, o lazer, a cultura, a arte nas suas diversas expressões (dança, música, literatura, artes plásticas, teatro), o esporte, os passeios ecológicos, a refeição em comum, as atividades cívicas. Os conteúdos curriculares são enriquecidos nesse processo em que todos contribuem para convergir informações e compartilhá-las. Daí a escola integrada: mais do que o tempo integral de convívio com as práticas tradicionais, integra-se na direção de novos conteúdos, de novas vivências e de novas relações com a comunidade. Nesse sentido situa-se também a educação ambiental e alimentar. Estimula a relação de professores, alunos com o meio ambiente e a criação de hábitos alimentares coletivos num processo educacional que envolve a família e a comunidade. A escola é aceita como um locus da dinâmica educacional em que todos aprendem. E assim ela se torna efetivamente uma instituição importante para a melhoria da qualidade de vida das famílias. Ou seja, se a escola ajuda a irradiar informações que influenciam a formação de novos hábitos e atitudes em casa, ela amplia o espaço de geração do conhecimento. Irradia informações que ajudam as pessoas a aprenderem. É reconhecida como responsável por uma função social importante: a geração do conhecimento para todos. A efetivação da proposta curricular situa-se nesse contexto de mudança, em que mais do que rejeitar a concepção seqüencial dos conteúdos dos currículos tradicionais busca inserir a escola no mundo de oportunidades que fluem pelos novos meios de comunicação. A utilização didática das novas tecnologias da informação e da comunicação favorece o processo pedagógico da proposta curricular no mundo novo. É, pois, obrigação ética de uma política pública de educação ampliar as possibilidades de utilização desse poderoso meio didático. Daí o esforço pela inclusão digital nas escolas e pelo fortalecimento e ampliação dos núcleos das novas tecnologias educacionais. Ou seja, não é o currículo que muda, entendido apenas como uma seqüência de disciplinas. O que é possível mudar e enriquecer é o conteúdo da aprendizagem em um processo interativo de comunicação que tenha infra-estrutura atualizada de tecnologias educacionais. Também é possível ampliar os espaços para que o processo de ensino-aprendizagem se dê de uma maneira aberta, em que professor e alunos interajam com alegria na geração contínua do novo conhecimento. Essa relação de mútua aprendizagem é normalmente prazerosa, já que pressupõe participantes ativos no processo.
A idéia central é contextualizar a proposta curricular na era do conhecimento. A questão é situar o processo ensino-aprendizagem no mundo novo, em que se concebe uma organização escolar que também aprende. Isso pressupõe a gestão democrática, o respeito mútuo, o pluralismo de idéias, a educação inter e multidisciplinar, a integração com a comunidade e a humildade de aprender sempre em conjunto com os outros.
Antônio Diomário de Queiroz
Secretário de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia de Florianópolis/SC, em setembro de 2005.

Fonte: http://www.fapesc.sc.gov.br/arquivos/26052010nova_escola_mundo_novo.pdf
O USO DO FÓRUM ONLINE NA EDUCAÇÃO
O fórum é uma ferramenta que vem auxiliando os profissionais das diversas áreas, por ser uma ferramenta usada fora da sala de aula. É uma ferramenta usada em cursos virtuais como método de avaliação.
O fórum possibilita a iteração das pessoas, através de debates, perguntas e discussões entre o grupo diante de um determinado tema.
Cada fórum passa por um processo de registro, antes mesmo de postar, deve-se cadastrar para haver um controle entre os usuários e moderadores, para que haja ordem no funcionamento é necessário que obedeçam as regras que os usuários devem seguir.
Ana Paula da Silva Barbosa Paiva, 3° período manhã

O COMPUTADOR DA ESCOLA NÃO É USADO

TECNOLOGIA
O computador da escola não é usado. Pesquisa da Fundação Victor Civita mostra que, apesar de equipadas, muitas escolas brasileiras não fazem bom uso da tecnologia à sua disposição


11/12/2009 18:51

Texto
Marina Azaredo


A pesquisa mostra que 98% das escolas têm computadores A escola pública no Brasil muitas vezes é associada à falta de infraestrutura, ao ensino fraco, às péssimas condições de trabalho para os professores e à falta de tecnologia. A pesquisa O uso do computador e da internet nas escolas públicas de capitais brasileiras revelou, no entanto, que um desses pontos pode não passar de mito. Pelo menos nas capitais. Realizada pela Fundação Victor Civita, a pesquisa mostra que 98% das escolas têm computadores e 83% têm acesso à internet. Os questionários foram aplicados em 400 escolas de 13 capitais brasileiras: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

O problema do acesso à tecnologia, no entanto, não está totalmente superado. "A maioria das instituições ainda não conseguiu inserir a tecnologia em seu projeto pedagógico", afirma Angela Cristina Dannemann, diretora executiva da Fundação Victor Civita. "A pesquisa mostrou que a principal razão disso é a falta de formação dos professores para utilizar os recursos em sala de aula".

Ana Cláudia Ribeiro da Silva Brito, 3º período , noite
fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/tecnologia-escola-519445.shtml

Nove dicas para usar bem a tecnologia


Já que estamos na última semana de postagens no blog das turmas de 2010.1, aí vai uma matéria da Nova Escola, com nove dicas interessantes, para utilizarmos os conhecimentos adquiridos, durante o semestre, sobre tecnologia.

O INÍCIO Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.

O CURRÍCULO No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.

O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.

O ESPECÍFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.

A AMPLIAÇÃO Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.

O AUTODIDATISMO A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.

A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.

A SEGURANÇA Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.

A PARCERIA Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.

Fontes: Adriano Canabarro Teixeira, especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da Planeta Educação. In: Nova Escola, Edição 223 | Junho 2009

Géssica Romão, 3° período, noite.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

MOODLE: Software de apoio à aprendizagem

O Moodle (Modular Object Oriented Distance LEarning) é um software de apoio à aprendizagem amplamente utilizado no mundo nos dias de hoje. Ele serve como portal de conteúdo e serviços voltados para educação à distância.

Muitas instituições de ensino usam esta ferramenta para oferecer nova dinâmica de aprendizagem a seus alunos, além de treinar seu corpo docente no uso de tecnologias voltadas à educação.

O Moodle foi originalmento concebido por Martin Dougiamas, que percebeu o grande potencial da internet na educação e resolveu montar um projeto para construção de uma plataforma que auxiliasse o aprendizado à distância, mas que fosse fácil e intuitiva de usar. Dos vários projetos iniciais nasceu o Moodle, que passou a ser utilizado em várias intituições de ensino em pouco tempo.

Hoje Martin continua liderando o projeto, melhorando, atualizando para que se adeque às várias plataformas de sistemas operacionais existentes no mercado, além de se ajustar à imensa pluralidade de formas de ensino.

Mas qual a grande inovação do Moodle? Sua proposta: aprender com colaboração! Baseando-se na pedagogia sócio construtivista o software trata a aprendizagem como uma atividade social, mas focaliza a atenção na aprendizagem que acontece enquanto construímos ativamente artefatos (textos, vídeos, fóruns, etc) para que outros usuários vejam e utilizem.

Por sua versatilidade o moodle passou a ser adotado não apenas em organizações educacionais mas também em ONG's, empresas privadas, instituições governamentais para treinamento e em grupos independentes.

Para entender um pouco mais como o moodle funciona vejam o vídeo:



Para aprofundamento na ferramenta visite:

http://moodlelivre.com.br/o_que_e_moodle/
http://aprender.rosana.unesp.br/mod/resource/view.php?id=254
http://cidade.usp.br/redemoinhos/?2005-03/ferramental

Site oficial:

http://moodle.org

domingo, 20 de junho de 2010

Tempos Modernos x Educação e Tecnologia


No filme Tempos Modernos (1936), o personagem de Charles Chaplin entra em pane ao lidar com as máquinas que executam a linha de montagem de uma fábrica (foto), numa crítica inteligente à substituição do ser humano pela automação. Na vida real, Chaplin, um ícone do cinema mudo, resistiu bravamente às inovações tecnológicas oferecidas pela introdução do som nas produções cinematográficas, numa época em que Hollywood vivia a era dos musicais. Acabou sucumbindo ao produzir seu primeiro filme com diálogos, O Grande Ditador (1940) - que, aliás, traz um famoso discurso final a favor da paz e da liberdade de expressão (se era para falar, então que o cinema dissesse algo realmente importante: touché, Chaplin!).

Nos anos 60, da ponte de comando da nave espacial Enterprise, o comandante James T. Kirk é a certeza de que a fórmula “valores nobres e tecnologia de última geração” se torna suficiente para garantir a paz no universo. Esta mensagem está nas “entrelinhas” da série Jornada nas Estrelas (1966-69), uma produção para TV cultuada até hoje. Duas décadas mais tarde, em outra produção para o cinema, um andróide viaja no tempo para evitar o nascimento de um grande líder, alguém que irá lutar contra o domínio absoluto das máquinas no futuro. Na concepção deste filme, O Exterminador do Futuro (1985), um holocausto em escala mundial, provocado por um computador, quase dizimou a espécie humana.

Estas três histórias, tiradas da nossa cultura nerd, são apenas tímidos exemplos do quanto a questão tecnologia e humanidade provoca reações diferenciadas em cada civilização e momento histórico. Como defende o livro de Umberto Eco, Apocalípticos e Integrados, existem duas visões predominantes sobre o assunto: os apocalípticos, que são críticos e até contrários à presença da tecnologia nas ações humanas, e os integrados, que acreditam que a tecnologia é a solução para todos os problemas da humanidade (e dos aliens, como acrescentaria o personagem científico Spock, de Jornada nas Estrelas).

Na educação, o debate assume características mais específicas. A Tecnologia Educacional (TE) costuma ser analisada sob formas diferentes. A mais antiga é entender a TE apenas como a utilização dos meios tecnológicos de comunicação para o processo educativo, ou seja, o uso de recursos, como audiovisuais, por exemplo, para a transmissão de conteúdos didáticos. Outra possibilidade é encarar a TE como parte de uma complexa e persistente conjugação de esforços de alunos, professores e meios tecnológicos em busca de maior eficácia no processo educacional - o que se quer é a regularidade, o aumento da eficiência e o controle dos efeitos buscados.

As duas visões de TE são referências que precisamos analisar ao desenvolver nossos projetos pedagógicos, da mesma forma que reavaliamos os argumentos de apocalípticos e integrados. A tecnologia deve ser vista como meio e não como finalidade. E não pode deixar de ser objeto de abordagem crítica, seja por si mesma ou pela forma como é utilizada (e como nos utiliza). Em outras palavras: apesar da presença esmagadora dos avanços tecnológicos em nossa vida, não se pode perder de foco uma questão fundamental. Se a tecnologia é um meio, então, qual é o fim? O que, neste processo, realmente importa?
Chaplin nos deu a resposta, assim como Kirk e o próprio andróide exterminador. A tecnologia - amada e odiada, dependente e independente, visível e invisível - existe porque nós existimos. Uma constatação óbvia, é verdade, mas que nos lembra de que devemos ter plena consciência do que ela significa. A tecnologia existe porque há vida humana. Mas, que tipo de vida queremos para nós mesmos e para a humanidade? Como a educação (e a dobradinha educação-tecnologia) pode atuar neste contexto?

Uma vez, li que bons navegantes não decoram todas as ondas e todas as gotas do oceano. Eles seguem seus próprios caminhos pois aprenderam a decifrar mapas e a ler as estrelas. Com a educação, não deve ser diferente. Não se trata mais de utilizar computadores de última geração, com toneladas de informações, para repassar conteúdos didáticos que precisam ser decorados pelos alunos. Qual é a real importância de uma aula repleta de efeitos especiais no Powerpoint se os alunos a assistem de forma passiva, sem questionamentos, anotando dado após dado citado pelo professor? A verdade é que já dormi em muitas aulas “tecnológicas”. Numa delas, o professor exibiu um vídeo enfadonho sobre a formação do cérebro infantil. Ao final da aula, para punir a aluna dorminhoca e mostrá-la como mau exemplo para o restante da classe, ele fez uma pergunta sobre o assunto apresentado pelo vídeo. Sem piscar, citei várias idéias defendidas por Vygotsky, um teórico que estudei através de textos e pesquisas na internet para saber mais sobre o desenvolvimento infantil. O professor, após uma careta, percebeu que teria que arrumar outra pessoa para punir. E eu fiquei livre para uma nova soneca.

Definitivamente, estocar informações não é sinônimo de aquisição de conhecimento. E o uso puro e simples de recursos tecnológicos numa aula não é garantia de aprendizado. A TE, portanto, deve passar por um objetivo que considero imprescindível na educação. É necessário investir na formação do aluno crítico, dotado de autonomia de aprendizagem, que saiba deduzir, procurar e selecionar a informação, fazer a conexão entre o conteúdo curricular e o mundo real, transformar o aprendizado em conhecimento para este, enfim, se tornar sabedoria. Tudo, obviamente, em um ambiente facilitador da aprendizagem, seja presencial ou não, conduzido por um professor capaz de entender este processo. Isto implica utilizar recursos tecnológicos de forma criativa e interessante, que despertem a atenção do aluno. E, mais importante: que não provoquem sono…

“Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?”
T.S.Eliot

Helena Gomes é jornalista, escritora e professora universitária com especialização em Educação e Educação a Distância.

Edublogs e o sócio-interacionismo de Vygotsky



Sob um olhar sócio-interacionista temos o Edublog (blog educacional) como uma das ferramentas dinâmicas de aprendizagem na escola. Quando nos remetemos à visão de Vygotsky, onde o mesmo destaca que "[...] o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com as pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. Uma vez internalizados esses processos torna-se parte das aquisições do desenvolvimento independente das crianças." (Vygotsky, 1984, p.101).
A partir dessa cooperação faz-se necessária a mediação, o professor passa a mediar esse aprendizado. No entanto sua questão central está na relação de interação sujeito-meio. Portanto, o uso de blogs no ambiente educacional é de grande valia, uma vez que as crianças têm a possibilidade de conhecer, e criar sendo significativamente participativa. Para Vygotsky (1987, p. 17) “a colaboração entre pares ajuda a desenvolver estratégias e habilidades gerais de solução de problemas pelo processo cognitivo implícito na interação e na comunicação”.
E para os professores que possivelmente não sabem qual o objetivo dos edublogs, aqui está a definição: “Promover a discussão das possibilidades do uso do blog na educação através de um processo de cooperação, oferecendo objetivos teóricos e práticos que permitam a reflexão sobre as possíveis formas de se educar através dos mesmos.”Para tanto é possível utilizar o blog como uma proposta educacional dinâmica e participativa, onde os pares socializem o que já foi absorvido pelo mediador.

Marianna da Silva, 3º P/NOITE.

sábado, 19 de junho de 2010

INCLUSÃO DIGITAL

INCLUSÃO DIGITAL

Laboratório vai beneficiar 180 usuários do instituto dos cegos

Autor: João Paulo Medeiros

À tarde de ontem foi de festa e satisfação para quem enfrenta problemas visuais em Campina Grande e são atendidas pelo instituto dos cegos do município. Um laboratório com seis computadores e vários equipamentos de informática foi inaugurado na entidade e a partir de hoje irá dar oportunidades às pessoas com deficiência visual de estarem “plugadas”, por exemplo, à rede mundial de computadores. A iniciativa foi fruto de uma parceria entre a instituição e a 2º Vara do Trabalho campinense.

Durante a inauguração, o juiz Normando Leitão Salomão destacou a importância do novo centro para jovens que são atendidos pela entidade. “Essa iniciativa vai beneficiar centenas de jovens e crianças que participam das atividades desenvolvidas no instituto”, disse o magistrado. Diretamente, 180 pessoas vão usufruir dos novos equipamentos.

Para montar o laboratório foram investidos R$ 35 mil, sendo R$ 30mil proveniente de doações feitas pela justiça e cujos recursos foram oriundos de causa trabalhistas, e o restante de recursos do instituto. “Essa ação vai ajudar os nossos alunos a ter contato com a cultura e com o conhecimento”, salientou Adenise Queiroz, superintendente do instituto.

O laboratório também possui impressora e aparelhos específicos para leitura e impressão em Braille. A solenidade inauguração aconteceu na sede da entidade, onde funcionará o laboratório, na Rua João Quirino, no bairro do Catolé.

Fonte: Jornal da Paraíba, Sexta-Feira, 18 de Junho de 2010
MIRIAM DA SILVA BEZERRA, 3º PERÍODO - NOITE

Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O uso das tecnologias na educação: benefício ou malefício?

O avanço das novas Tecnologias da Informação e Comunicação vem proporcionando maior acessibilidade a todos os tipos de usuários, independente de sua classe social ou diversidade cultural. No entanto, essas TICs não são frequentemente utilizadas na educação, pois, muitas vezes, os próprios docentes não possuem conhecimentos sobre essas ferramentas. São exemplos de ferramentas tecnológicas que podem ser usadas na educação: blog, chat, fórum, twitter (o microblog mais falado atualmente), bem como utilização de softwares educativos, entre muitos outros.
Mas, há também, quem defenda o ensino “tradicional” sem o uso de ferramentas tecnológicas, por acreditarem que estas não trazem contribuição alguma para educação do educandos, visto que são para uso exclusivo de entretenimento e promovem o ócio.
Diante disso, trago a seguinte questão: Afinal, é possível trabalhar com tais ferramentas sem perder o rendimento de aprendizagem, isto é, ter um controle para que os alunos não se dispersem e não utilizem estas ferramentas para entretenimento pessoal? De que forma isso pode ser resolvido?
O docente tem que saber como lidar com essas ferramentas, visto que, no que diz respeito a seu uso toda tecnologia traz com si uma ambiguidade. Por tanto, cabe ao professor desenvolver mecanismos para mediar de forma eficiente e eficaz estas atividades.

Para auxiliar na compreensão disponibilizo a vocês o link de um texto que traz uma reflexão acerca do tema:

http://tcc.oreu.com.br/docs/ArtigosUtilizados/Jonassen1996.pdf


Petrônio Pereira - 3º Período Noite

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Educação high-tech

Uma seleção de ferramentas tecnológicas que deixam a aprendizagem com cara de brincadeira.

Imagine uma sala de aula em que a iluminação muda de acordo com o assunto ensinado: para matérias de exatas, luz fria; para o ensino das artes, luz que simula o sol de fim de tarde. Os alunos não precisam responder à chamada, já que câmeras especiais reconhecem o rosto de cada um, atualizando automaticamente um banco de presença. O que antes só acontecia no mundo dos Jetsons começa a transformar a dinâmica do ensino e da aprendizagem. As novidades vêm de um centro de educação digital recém-inaugurado pela Intel na escola da Fundação Bradesco em Campinas (SP).
por Eliane Scardovelli
Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/educacao-high-tech-390313.shtml

Geane Barbosa, 303 noite

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A tecnologia precisa estar presente na sala de aula

Na edição da revista Nova Escola nº 233, de junho de 2010, foi publicada a seguinte reportagem:

A pesquisadora da PUC-SP, Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas, ela ressalta que, em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. Em entrevista para Nova Escola, a especialista no uso de novas tecnologias em educação, formação docente em gestão, falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.

É muito importante o uso da Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs) está inserido na grade curricular de cada instituição de ensino, no qual a tecnologia não será trabalhada de forma "solta" e sim integrada as várias disciplinas.

Janaina Farias da Silva, 3° período noite.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Internet e Educação

“A Internet é muito mais que um mero instrumento. Além de um dispositivo, ela representa um modo diferente de efetivar a comunicação e o processamento social da informação”. Esta observação é feita por Arnaud Soares Júnior, professor do mestrado em educação e tecnologia da Universidade Estadual da Bahia e autor do livro “Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual”.

De acordo com o educador, neste panorama de efetiva transformação, o uso da Internet não representa grande desafio para que os professores aprendam a sua utilização, porque suas funções mais sofisticadas são acionadas até mesmo por intuição. Isso por causa da expressão “interface amigável”, que viabiliza o manuseio rápido e fácil.

“Para acessar a Internet não se requer nenhum grau mais elevado de operação mental. Mas, discriminar suas características tecnológicas, sua lógica de funcionamento, e sua natureza comunicativa e informacional, de modo crítico, criativo e politicamente engajado, requer um processo de formação mais abrangente e conseqüente. Tal não poderá ser feito, por exemplo, pelos cursos relâmpagos de informática, nem pelos treinamentos em informática básica”, analisa o professor.

Já no que diz respeito a utilizar a internet como meio para atrair a atenção dos estudantes, Arnaud salienta que não basta prender a atenção dos estudantes com a tecnologia, porque isto já acontece naturalmente, em virtude das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) exercerem fascínio nas novas gerações.

“A questão mais importante é como garantir uma educação de qualidade com a utilização das TICs e como definir sua utilização mais pertinente em cada contexto de formação. Para tanto devem ser consideradas as condições e as necessidades inerentes a cada contexto, além das novas tensões sociais que aí se refletem em função do crescente processo de globalização”, explica Arnaud Soares.

Para finalizar, o pedagogo menciona que diferente do que muitas pessoas acreditam, a Internet não é só uma rede meramente técnica e digital. “A Internet dever vista pelos educadores como uma rede de comunicação, de cultura, de socialização e sociabilidade. Ela está relacionada aos interesses políticos e mercadológicos, além de sua dinâmica estar submetida aos efeitos dos desejos e de representações sociais”, conclui Arnaud.

Fonte: Site Overmundo. Autor: Juracy dos Anjos, Salvador - BA

Maria Nazaré Cavalcante de Sousa. 3º Período, Noite.

domingo, 13 de junho de 2010

AS TECNOLOGIAS E AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO E NO TRABALHO DOCENTE

O uso das tecnologias está cada vez mais próximo do nosso cotidiano, pois esta encontrasse inserida no espaço educacional para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, através de trocas de idéias, discussões de temas e como fonte de informações, mas infelizmente muitos educadores não encontram-se preparados para trabalhar de maneira eficaz, já que as tecnologias servem para o crescimento de um sujeito crítico e reflexivo.
O psicólogo e especialista da educação Freinet, acredita que o individuo aprende fazendo, pois o aprendiz encontra-se no meio da aprendizagem.
Segundo Kenski, para trabalhar com as novas tecnologias as escolas precisam ter condições de investimentos na área, possibilitando uma ampla condição de acessos e de uso de máquinas, não é preciso apenas possuir o computador, se faz necessário criar redes, com o uso da internet, para poder propiciar um contato maior com pessoas, grupos e associações para que haja uma interação no processo da aprendizagem, pois sabe-se que com “o uso da ‘ rede das redes’, a escola pode integrar-se ao universo digital para concretizar diferentes objetivos educacionais”.
Então, percebe-se que as instituições de ensino que se utilizam das tecnologias não a utilizam de maneira apropriada, pois elas não adaptaram a estrutura curricular e educacional ao novo processo de ensino, nota-se um despreparo generalizado no processo educacional, no que diz respeito à implementação das tecnologias. É necessário refletir que essas tecnologias favorecem a formação de equipes interdisciplinares de professores e alunos, no qual analisamos que os professores não interagem para propor um ensino com novas possibilidades, pois se faz necessário novas metodologias, no qual o professor trabalhe de maneira interdisciplinar com os demais educadores para que a escola proporcione a interação de toda a comunidade escolar, para isso é necessário que haja uma conformidade com o uso das tecnologias, mas como pode ocorrer isso, se o que percebemos é professores desqualificados pra lidar com as TICs.
O uso das TICs seriam bem aproveitadas se ocorresse uma reorganização das estruturas físicas e de ensino aprendizagem no que diz respeito aos alunos, turmas e classes, sendo necessário nessa reorganização uma mudança de tudo e de todos, fazendo com que o educador tenha um maior tempo para o planejamento das atividades, para o estabelecimento diversos e a realização de cursos permanentes de aperfeiçoamento e atualização, pois precisamos perceber que com as inovações estamos sempre sujeitos ao aprender.

Fonte: Kenski, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP:Papirus,2003. p.69- 82.

Lidiane Nayara Nascimento dos Santos, 3º período, noite.

Tecnologia na educação infantil


No Jardim de Infância Municipal Doutor Luiz Silveira, em Piraí, a 105 quilômetros do Rio de Janeiro, as crianças entre 3 e 5 anos de idade, foram desafiadas a um novo método de aprendizagem, o uso do computador, os pequenos aprenderam a escrever seu nome digitando na máquina.
A atividade seguinte era admirar grandes obras de artes, como por exemplo, a da pintora Tarsila do Amaral(1886-1973) Abaporu. Esta imagem era projetada na tela dos computadores da professora e as crianças eram estimuladas a falar sobre as cores e formas apresentadas na imagem. Após as explicações das pinturas, os alunos foram provocados a tirar auto-retratos com a web cam de seu computador. Na sequência, passaram a outra atividade: pesquisaram imagens de animais da fauna brasileira, nos seus notebooks com acesso a Internet com a ajuda dos professores.
O uso da tecnologia nesta instituição mostra que está se deu de forma natural do processo de ensino e aprendizagem na vida dos pequenos, sendo hoje o computador um material básico na rede pública. A naturalidade dos pequenos diante das máquinas comprova essa afirmação. "Tô escrevendo um carta", diz Julia, enquanto tenta digitar seu nome. Enquanto ela tecla, outros brincam ou desenham. "Alguns pais ficaram aflitos achando que cadernos, livros, canetas e lápis iam ser abolidos. Mas só acrescentamos uma nova ferramenta, que também serve para ensinar", diz Lúcia Helena Borges, chefe da Divisão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação.
Em Piraí, os computadores já fazem parte do ensino na rede publica. A cidade possui um projeto de inclusão digital desde 2005, no qual suas ações são financiadas pelo governo federal. O uso da tecnologia na cidade foi enfrentado como ferramenta dos conteúdos curriculares ajudando a disseminar seu uso.
Todos os computadores das escolas do município têm acesso a internet, o que possibilita o planejamento escolar dos educadores, estes tendo autonomia para desenvolver sue trabalho, mas sempre tendo o diálogo como fundamental. Além disso, um núcleo de tecnologia foi criado para dar apoio técnico e pedagógico aos educadores. Hoje, os alunos de toda a rede têm uma pauta diária de atividades a cumprir e são acompanhados mesmo a distância.
Os computadores dão sempre espaços para realização de atividades como massa de modelar, leitura, cortar e colar. As fotografias tiradas foram utilizadas na atividade de colagem. A seguinte atividade posta foi desenhos livre no papel. Dessa forma os alunos só ganharam mais uma ferramenta de aprendizagem.

*matéria da Revista Nova Escola

Aline Manoela 3º período noite

sábado, 12 de junho de 2010

AS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

Os computadores, a tecnologia digital e as inovações no mundo audiovisual já transformaram as nossas sociedades. E tudo continua a mudar a uma velocidade estonteante. Nas escolas as novas tecnologias estão a dar os seus frutos e prevemos que irão produzir uma verdadeira revolução nos tempos mais próximos. Já começamos a ver a utilização dos quadros interativos que tornam muito mais atraentes e fáceis de perceber as explicações do professor. Em breve teremos que mudar a expressão “chamar o aluno à pedra”. Ele poderá também manipular o que está no quadro e dar o seu contributo interessadamente e de uma maneira lúdica.
A utilização dos retro-projetores para a ilustração das aulas já era uma boa técnica, mas com o uso do portátil e do projector de vídeo as novas possibilidades são incomparáveis. Cada bom profissional do ensino terá no seu computador uma base de dados com textos, esquemas, planos de aula, pequenos vídeos que poderá projetar quando achar conveniente.
Todos sabemos a força e o impacto que as imagens têm. É costume referir que uma imagem vale mais que mil palavras. E de facto elas poderão ser um bom ponto de partida para se poder atingir os processos cognitivos mais exigentes. Os alunos cresceram rodeados de imagens e os seus cérebros estão moldados nesse contexto. Sendo assim a escola terá que ir ao encontro dessa condição para alcançar os seus objectivos mais ambiciosos.

Edilane Ferreira 3° Periodo - Noite

As Novas Tecnologias: Instrumentos Aliados no Processo de Aprendizagem

Com o surgimento das novas tecnologias, o professor, no entanto adquirem esse meio como suporte em sala de aula, para que haja uma aprendizagem tanto do professor quanto do aluno. Porém muitas vezes, o professor esquece que as novas tecnologias estão para ser dominadas, e para isso o educador tem que ter a palavra final, não deixando ser dominado pelas novas tecnologias, mas tem que haver competência para lidar com esses instrumentos.

As novas tecnologias têm que ser um aliado no processo de aprendizagem, sabendo que o uso das tecnologias exerce um papel importante nas mãos de um professor, sendo assim um instrumento que promove o saber, dependendo de como usá-las, pois toda tecnologia traz em si uma ambiguidade no seu uso.

Deyseane Santana dos Santos - 3°período - Noite


sexta-feira, 11 de junho de 2010

As tecnologias da informação e comunicação na formação docente

As últimas décadas do século XX e o início do século XXI se apresentam como um momento ímpar na história da humanidade. É possível atribuir esse movimento de transformação da sociedade, em grande parte, às inovações tecnológicas que hoje permeiam todas as áreas do conhecimento. Contudo, observa-se que o desenvolvimento tecnológico por si só não dá respostas às complexas demandas sociais. É preciso promover o desenvolvimento humana por meio da educação. Na sociedade do conhecimento, a educação se configura como o eixo central. Nesse sentido, faz-se necessário a análise do Projeto Político Pedagógico do curso de Pedagogia de universidades federais brasileiras, de modo a verificar definições que contribuam para a formação do profissional da educação, voltadas para a utilização pedagógica das tecnologias da informação e comunicação. Para tanto´, é necessário observar as transformações na contemporaneidade, fazendo uso de categorias como cultura, formação docente e currículo para refletir sobre a formação do profissional da educação e procurar responder como a formação docente tem contemplado o uso das tecnologias da informação e comunicação como prática pedagógica na atual conjuntura social. Com esses estudos, ampliam-se as discussões sobre a formação docente, na perspectiva da construção de um currículo multicultural e da utilização pedagógica das tecnologias de informação e comunicação, a fim de contribuir para a qualificação do futuro profissional da educação em consonância com a sociedade do conhecimento.


Rúbia de Oliveira Macêdo
3° período - Noite

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tecnologia nas escolas: giz e quadro negro não têm mais vez

Sistema integra a lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as informações aos alunos de onde ele estiver
Uma sala de aula como essa, com um laptop para cada aluno, ainda é realidade distante da maioria das escolas do Brasil. O índice de inclusão digital do país é baixo, e segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE, mais de 100 milhões de pessoas acima dos dez anos de idade nem sequer têm acesso à web. Isso representa mais da metade dos brasileiros com essa idade. Mas as novidades para o setor educacional não param de surgir e embora o nosso sistema ainda seja bastante atrasado em termos de tecnologia, as iniciativas mostram que há uma preocupação constante nessa área.


Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/tecnologia-nas-escolas-giz-e-quadro-negro-nao-tem-mais-vez/11822/integra

Aluna: Andreza Carvalho ( turma 303 - Noite)

Recursos Digitais de Aprendizagem - Atuação Docente de Maneira Criativa

Ao trabalhar com os recursos digitais de aprendizagem no apoio a
atuação docente de maneira criativa e inovadora, é preciso considerar que a
formação de professores deve ser contínua e dialógica.
Para utilizar os recursos digitais de aprendizagem propiciando
oportunidade de aprendizagens significativas, é preciso romper limites, aprender com os próprios erros, assumir riscos, inovar, gerenciar a própria aprendizagem, tornar-se confiante admitindo que a ética é possível, ousar com responsabilidade, estudar para aprender e ensinar, abrir-se ao conhecimento novo, ser capaz de enxergar que a mudança é possível e ultrapassa o limiar de simples metas procedimentais.
Existem hoje, algumas iniciativas de instituições que disponibilizam
seus repositórios de recursos digitais de aprendizagem, gratuitamente, permitindo
ao professor reutilizá-los em diferentes contextos, inclusive possibilitando a
personalização, quando necessário.
Entretanto, por serem poucas iniciativas e pelo fato de faltar
investimento na formação dos professores para o uso das tecnologias de
informação e comunicação, nem mesmo estes poucos recursos são utilizados
pela quantidade de pessoas que poderia beneficiar.
O professor necessita ampliar os olhares para contribuir com o desenvolvimento de projetos com as novas tecnologias, incentivando o espírito crítico e reforçando nos alunos o prazer em aprender.
É frente a esta nova realidade em radical transformação que a educação deve refletir sobre a identidade de seu papel e propor novos rumos, de forma a contribuir no desenvolvimento de cidadãos críticos, autônomos, criativos, que solucionem problemas em contextos imprevistos, que questionem e transformem sua própria sociedade.

(Por Teresa Cristina Jordão - Doutoranda da Faculdade de Educação da USP)

Aluna: Andreza Carvalho (Turma 303 -Noite)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Uso das tecnologias de informática na educação de crianças e adolescentes

Muitas vezes o ensino tradicional não desenvolve a capacidade criativa dos alunos, levando estes educandos a decorar e responder o que foi questionado. Com isso as novas tecnologias estão cada vez mais se inserindo no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes.
O computador vem a ser utilizado como uma ferramenta de auxílio no processo de ensino e aprendizagem, levando a despertar a curiosidade, a criatividade, a qualidade de produção do tempo de estudo destes alunos, sendo um grande aliado no processo educacional, provocando mudanças em nossa pedagogia, tornado assim mais eficaz o processo de construção e transmissão do conhecimento.
No entanto, vale salientar que a interação entre aluno-computador deve ser mediada por um profissional, e este profissional deve está preparado para passar as novas tecnologias, como também estimular os alunos a buscar os conhecimentos necessários para a realização de seus trabalhos.
Priscila Leite – 3° período - Noite

Aplicações da TV digital na educação

Que conseqüências terá a passagem da TV convencional para a digital e a integração com as outras mídias na educação?

A tecnologia digital baixa custos, a médio e longo prazo. Na educação, teremos muitos canais e recursos para acessar conteúdos digitais de cursos e realizar debates com especialistas e entre alunos. Será fácil também a orientação de pesquisas, de projetos e mostrar (apresentar, disponibilizar) os resultados. Poderemos produzir belas aulas e deixá-las disponíveis para os alunos acessá-las no ritmo que quiserem horário que acharem conveniente, com qualidade melhor do que a atualmente conseguida na Internet. Haverá mais realismo na interação a distância, nos programas de comunicação a distância, isto é conseguiremos, mesmo fisicamente longe, ter a sensação de estarmos juntos, de quase tocar-nos fisicamente. A TV digital poderá oferecer muitas mais oportunidades de os alunos serem produtores de conteúdos multimídia, como acontece hoje na Internet com o site YouTube: qualquer pessoa pode divulgar um vídeo feito com câmera digital ou celular. Os usuários avaliam o filme pela quantidade de acessos e pelo número de estrelas atribuído. Quando melhor avaliado um vídeo, mais aparece para o público ou na pesquisa do site. A TV digital pode oferecer com mais qualidade a exibição dessas produções feitas pelos usuários e acrescentar recursos de pesquisa e navegação fáceis e hiper-realistas.

Poderemos ter salas de aula abertas para cada grupo, turma, universidade e recriar nelas todo o potencial da comunicação presencial, a distância, mas conectados.

Publicado pelo professor de novas tecnologias da USA, José Manuel Moran


Aluna da tarde, Polliana Marques de Abreu

domingo, 6 de junho de 2010

Linguagem de Programação LOGO: Sua origem

Linguagem de programação Logo

Origem do Logo

Olá pessoal!!!

Resolvi publicar sobre a origem da Linguagem de Programação Logo devido ao grande número de pessoas que utilizavam o Logo, conheciam o Logo, mas não sabiam quem o criou. Graças a essa publicação darei fim a esse número alarmante de pessoas que acreditavam que o Logo é alguma obra divina.

O Logo é uma linguagem de programação criada por Wally Feurzeid e Seymour Papert.

Seymour Papert nasceu em 1 de março de 1928 na cidade de Pretória, África do Sul, matemático, diretor do grupo de Epistemologia e Aprendizado do Massachusetts Institute of Techonology (MIT). O MIT é um centro universitário de educação e pesquisa privado, localizado em Cambridge, Massachusetts, nos estados Unidos. Papert é um dos fundadores do MIT Laboratório de Mídia, onde atualmente continua pesquisando, além disso, também trabalha em um programa de educação de jovens infratores em Maine, onde mora.

Papert revolucionou a década de 1960 ao afirmar que toda criança deveria ter um computador em sala de aula, na época, suas teorias pareciam ficção científica. Entre 1967 e 1968, desenvolveu uma linguagem de programação totalmente voltada para a educação, o Logo. As escolas então começaram a utilizar computadores como um instrumento de auxilio no processo de aprendizagem, mas isso não representou uma mudança na forma de educar. O computador seria apenas um apêndice para o papel tradicional dos professores e alunos.

Contribuições de Jean Piaget

Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896 em Neuchântel, na Suíça, e faleceu no dia 16 de setembro de 1980 em Genebra, aos 84 anos de idade. Sua primeira publicação científica foi aos 11 anos, e seu ultimo trabalho estava em andamento quando morreu. Ele criou novos campos da Ciência, como a teoria Cognitiva (é o conjunto de processos mentais que ativamos no ato de conhecer algo), Epistemologia da Evolução, ou seja, a evolução do conhecimento e a Psicologia do desenvolvimento e defendeu uma nova forma de pensar sobre as crianças. Para Piaget, as crianças não são recipientes onde devem ser depositadas informações, sem que esta criança não possa interferir criticamente sobre a informação, mas sim, construtoras ativas de conhecimentos.

Papert e Piaget trabalharam juntos em período integral por quatro anos. Mas no total foram dez anos. Durante esses anos de convívio com Piaget, Papert se interessou pela teoria do Construtivismo criada por Piaget, decidiu então utilizá-la como caminho para o uso de computadores no ensino, o que deu origem ao Logo.

Aliny Emanoela Carvalho, 3° periodo tarde.


sábado, 5 de junho de 2010

O avanço das tecnologias nas escolas públicas de João Pessoa.

Com o avanço da tecnologia, a humanidade está inserida num mundo cuja rotina diária do homem contemporâneo pressupõe o acesso rápido à informação, no entanto a educação não pode ficar desatenta a esse avanço da comunicação tecnológica para promover e facilitar a aprendizagem. As escolas públicas de João Pessoa, atentas a esse avanço tecnológico, não ficaram de fora dessas transformações tecnológicas, implantando laboratórios de informática e buscando desenvolver novas condições de aprendizagem. Numa entrevista com uma monitora de informática de uma escola publica de João Pessoa, ela relatou que sua função como monitora era auxiliar os professores nos trabalhos pedagógicos, no qual foram implantados por ela jogos educativos relacionados com o plano de aula do mesmo. Para ela esses jogos educativos tanto melhoram o desempenho do aluno em sala de aula, quanto os mesmos aproveitavam a oportunidade para aprender algumas noções básicas de informática.

De acordo com essa discussão surgem algumas interrogações a serem consideradas: Será que a função do monitor de informática, só se limita em auxiliar o professor nos trabalhos pedagógicos? Os alunos devem usar a tecnologia para aprenderem apenas noções de informática? Ou no decorrer da aprendizagem usando essa tecnologia o aluno desenvolve habilidades de informática?

Edna Maria Amâncio, 3º período - noite.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Blogs como uma nova Ferramenta de Aprendizagem.

Estamos na era da tecnologia. O que faz com que surjam também novas formas de aprender e ensinar. Deste modo, precisamos como educadores desenvolver meios para se adequar a esses processos de evolução.
Pensando sobre isto, logo me veio à mente o tema a ser publicado, pois observei o quanto este trabalho de postagem nos enriquece e nos dar a oportunidade de interagir, de descobrir, enfim de aprender.
Foi assim admirando esta iniciativa da aula de tecnologias que optei por falar de blogs.
Adaptar-se ao mundo virtual é indispensável para todo educador, uma vez que, estamos na sociedade do conhecimento, devemos dar a possibilidade de nossos alunos “abrirem novas janelas” de saberes.
Para isso muitos recursos tecnológicos podem ser utilizados, para alcançar êxito no processo de aprendizagem.
O blog nos permite uma maior interatividade entre os participantes, como: feedbacks e comentários. Isso faz com que exista uma troca de informações.
Deve haver uma nova estruturação no sistema educativo, adequando o mesmo para preparar os cidadãos na evolução tecnológica. Mas não podemos esperar de “braços cruzados” esse momento chegar, devemos nos como mediadores de conhecimento, desenvolver estratégias para incluir nossos alunos a era digital.
Educar é semear!
Diana Dayse, 3° Período, noite.

O uso pedagógico do chat nas escolas da atualidade

O uso do Chat, ou pate-papo on line é um campo a se investigar e pode trazer novas dimensões não só para o ensino à distância, mas com instrumento de construção de conhecimento, pesquisa, troca de informação e comunicação entre pessoas que buscam aprender cada dia mais.
Essa nova realidade cria e exige outra postura do professor. Portanto, o ato de pensar e fazer educação assume um novo paradigma onde, na era digital, o aluno passa a ser o gerenciador do seu próprio conhecimento, sendo o professor o mediador nessa construção do saber.Podemos perceber que o Chat é uma ferramenta que favorece a comunicação entre grupos.
Essa comunicação pode ter várias direções, mas para que ela seja eficaz, se faz necessário a presença de um mediador que terá o papel de orientar aos participantes do Chat.
Então, você acha que o nossos professores estão aptos em mediar as tarefas sugeridas e tirar dúvidas dos grupos? Existe hoje uma formação para os professores?
Maria Liosa, 3ºperíodo noite

A tecnologia a serviço do brutos

Foi matéria da revista Veja edição 5 de maio,2010.Um em cada seis estudantes brasileiros do ensino fundamental já foi alvo de bullying no mundo virtual. Nesta matéria a autora Roberta de Abreu Lima e João Figueiredo, nos traz o drama de estudantes vítimas de assédio, organizado por grupos alimentados via internet, entre eles: a estudante paulista Brenda Mayer, 16 anos, que durante três meses seguidos foi alvo de humilhação sistemático encabeçados por um grupo de colegas do próprio colégio. As colegas de Brenda criaram uma comunidade no Orkut com o único objetivo de agredi-la. Ameaças terríveis eram deixadas: ”se você aparecer na escola, vamos te quebrar a cara!” ou “te mato”. Brenda emagreceu 4 quilos. O inferno da estudante só terminou quando ela trocou de escola.
A maldade dos agressores on-line é potencializada por cyberbullying. Os especialistas concordam que cabe à família como a escola orientar ou mesmo supervisionar o uso da internet pelos filhos ou alunos, de modo a evitar que eles se envolvam em situações de perigo. A pergunta é estamos preparados para esclarecer aos nossos alunos que a internet não é um território sem lei e que podem ser responsabilizados judicialmente caso postem comentários ou e-mails agressivos?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Uma renovação nas metodologias pedagógicas

A evolução tecnológica trouxe consigo novas metodologias pedagógicas, permitindo diferentes possibilidades de ensino-aprendizagem.
Os ambientes virtuais de aprendizagem representam um novo método de ensino-aprendizagem, modificando as formas de mediação de informações, que se mantinham anteriormente presas aos métodos tradicionalistas contidos na sala de aula.
Os AVA's facilitam o acesso à informação e comunicação, podendo ser empregados tanto como suporte para sistemas de educação à distância, como para servir de apoio às atividades presenciais em sala de aula.
Os ambientes virtuais de aprendizagem promovem a integração de vários tipos de mídias, linguagens e recursos, apresentam informações de maneira organizada, para que os alunos possam elaborar produções e socializar com outras pessoas, dessa forma, o AVA permite a interação entre pessoas e objetos de conhecimento.




Joyce Rodrigues, terceiro período, noite

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A utilização do Super Logo na aquisição de conceitos espaciais




Olá galera do blog,


Estou aqui para falar sobre o aspecto pegagógico do Logo. Na verdade irei me deter somente na utilização do programa na obtenção de conceitos espaciais, já que também pode se trabalhar para a aquisição de outros conceitos, tais como: valores geometricos, numéricos, etc.
Assim sendo, a utilização do Logo na aquisição de conceitos espacias é bastante relevante, pois à medida em que o aluno promove a movimentação da tartaruga, esta realizando movimentos gráficos sobre a tela do computador; daí tem-se a noção de espaço. São conceitos que nos envolvem desde de nossa infância durante a fase do engatinhar, no entanto, esses conceitos ainda não são formalizados, são apenas constituidos intuitivamente. Por isso, surge à pegunta: como o Logo pode ajudar o aluno na compreensão de conceitos espaciais? Simples... Pois para se executar a movimentação da tartaruga é necessario que se especifique qual a direção que a tartaruga deve se mover, por exemplo: PARAFRENTE 20, com esse comando a tartaruga desloca-se 20 passos, partindo do ponto em que ela estava inicialmente, dando a ideia de espaço, pois, observa-se a partir do preenchimento da tela com gestos gráficos. Dessa forma, o professor pode trabalhar com uma infinidade de atividades, como desenhos, animações, tangras, etc.

Jéssica Gonçalo de Sousa, aluna do 3° periodo de pedagogia, turno tarde.

Como o professor pode formar um aluno crítico, utilizando os recursos das TIC's?

Diante das inúmeras transformações recorrentes em nossa sociedade, principalmente no que diz respeito ao avanço significativo da internet a partir da década de 90, no qual ampliou-se o uso das tecnologias de comunicação e informação, sobretudo a utilização do computador. É imprescindível que o professor adquira novos posicionamentos em sala de aula, como afirma Umberto Eco (1996) “nós precisamos de uma forma nova de competência crítica, uma arte ainda desconhecida da formação, em resumo uma sabedoria nova”.

Ao analisarmos esta afirmação, podemos refletir como o professor pode moldar os educandos, não apenas como objeto de uma mediação inquestionável, mas tornando o aluno: cidadão, sujeito e questionador de sua realidade social.

Somos obrigados a conviver diariamente com uma conjuntura de subsídios que compõem o nosso ambiente de vivência, compostos por uma quantidade expressiva de suportes tecnológicos: televisão, rádio, jornal, computador e outros. Nós educadores ou futuros educadores temos que conscientizar nossos alunos a utilizar estes meios de forma adequada e crítica, tendo em vista a qualidade do que estamos visualizando, pesquisando, analisando, questionando ou até mesmo estabelecendo vínculos não formais com estes recursos.

Partindo destas informações, fica nítida a importância do professor estar engajado no processo de socialização crítica dos alunos para que os mesmos tenham acesso a estas tecnologias de forma que venham a corroborar com o processo de aquisição de conhecimentos satisfatórios. Ao utilizar os recursos tecnológicos com o intuito de promover reflexões, assim como, uma melhor aprendizagem.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Amador x Profissionais na construção da Wikipédia. Erradicar as colaborações amadoras seria a solução para tornar esta ferramenta mais confiável?

Analisando o texto O nobre amador, percebemos que o autor Keen (2009. p. 40) traz uma grande discussão para nós, os leitores, ao colocar que cada dia mais em nossa sociedade tem crescido o número de amadores (pessoas que não dominam assunto dos quais falam e que respondem de acordo com o seu “achismo”). Assim temos deixado de valorizar os especialistas (pessoas que dedicam anos de estudo para ter uma compreensão melhor de determinado assunto) para valorizar estes amadores.
Na construção da Wikipédia não acontece diferente, os amadores possuem total liberdade para editar textos, o que nos faz duvidar quanto a sua veracidade.
Não acreditamos que a melhor solução seria erradicar as colaborações amadoras, pois não podemos negar que esta ajuda pode de alguma maneira ser proveitosa. No entanto, o acreditamos que o melhor seria que a Wikipédia tivesse em sua equipe, especialistas que dominando os assuntos pudessem editá-los, desse modo as pessoas poderiam mandar sugestões de correções e acréscimos que seriam feitas ou não por estes especialistas.

Referência:
KEEN, Andrew. O nobre amador. In: O culto amador: como blogs, MySpace, Youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, culturas e valores. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

Simone Soares Mamede 3° noite