quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como se tornar um lautor na Web 2.0?

Que critérios / elementos são necessários atender para que todos possam torna-se, simultaneamente, leitores e autores na cibercultura e nas instituições educacionais?

De acordo com os textos estudados, é necessário uma educação crítica e consciente das tecnologias, desde à educação básica que possa transmitir, no mínimo, um nível de confiança e segurança naquilo que se estuda. Ou seja, é preciso que a educação leve em consideração critérios éticos na produção e disseminação da informação.
A cibercultura, esse espaço aparentemente democrático, pode ocasionar riscos significantes na construção do conhecimento por seus usuários. A analise crítica é um dos critérios necessários para que haja uma melhor compreensão e participação dos usuários da Web 2.0 no processo da construção do conhecimento.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo:
Dvane Virginia
Elizangela
Letícia Medeiros
Márcia Lopes
Maria de Fátima
Maria Luisa

Autonomia possível com o uso da Web 2.0

É possível propor e realizar a “autonomia” na construção do conhecimento nas instituições de ensino? Como escapar ou redefinir os mecanismos de controle (tempo, conteúdos, avaliação, etc.)?


Fazendo uma análise crítica e confrontando as idéias dos autores dos textos Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias (José Manoel Moran) e O Nobre Amador (Andrew Keen), nos quais os autores, respectivamente, se posicionam favorável e desfavorável ao uso das ferramentas da web 2.0, mostrando as vantagens e desvantagens no processo educacional, acreditamos que é possível propor a autonomia na construção do conhecimento nas instituições de ensino.
Já realizá-la, será um processo muito lento ou talvez impossível, pois ensinar com novas mídias sempre causa revolução e não podemos mudar de vez os paradigmas convencionais do ensino, devido a grande desigualdade econômica, de maturidade e de motivação das pessoas, além do que nem todas estão prontas para mudanças.
A autonomia do professor e do aluno não é plena, uma vez que o professor depende das normas impostas pelas instituições de ensino, do currículo escolar a ser cumprido e dos exames de avaliação do sistema nacional de educação (Prova Brasil, ENEM, ENAD etc.) que certifica a qualidade dos cursos. Já o aluno depende do professor no que tange à orientação e à avaliação.
Poderemos escapar ou redefinir os mecanismos de controle, flexibilizando os conteúdos de ensino, tentando ser autômonos no que se refere às informações que nos chegam, sejam elas de profissionais ou de amadores, buscando em nós mesmos a capacidade de analisá-las, confrontá-las e sempre submetendo-as à crítica.
Além disso, podemos ter relativo controle sobre o tempo de estudo, utilizando as tecnologias de forma mais participativa, com projetos colaborativos e equilibrando as possibilidades de ensino e de aprendizagem presencial e virtual. O professor passa a ser o mediador desse processo, guiando os alunos e orientando-os em suas pesquisas em sites e livros de modo a favorecer a seleção e o processamento cognitivo da informação e contribuindo com o nosso crescimento, seja ele, pessoal, profissional, intelectual ou social.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo:
Alenilda Araújo de Souza
Danuza Carla Alves Leite
Kássya dos Santos da Silva
Maria do Rozário Fonseca Azevedo
Rebeca Ferraz de Souza

Ferramentas da Web 2.0 (Blogs e Wikis)

Com a criação das ferramentas da web 2.0, a navegação a participação dos internautas tornaram-se mais fáceis. Essas ferramentas (a exemplo do blog e do wiki) tem servido para a produção e disseminação de informações e opiniões. Sendo assim, na esfera educacional, elas podem ser utilizadas no processo de ensino e aprendizagem. A utilização das ferramentas da web 2.0 requer modificações nas metodologias de ensino e de produção do conhecimento, exigindo formas mais ativas e dinâmicas de participação dos professores e alunos.
A web 2.0 é formada por hipertextos, feitos de modo colaborativo, onde várias pessoas podem ser co-autoras do conhecimento. Os blogs, por exemplo, podem ter um autor proprietário, que interage com várias pessoas formando uma rede de aprendizagem com outros usuários desta ferramenta. Eles podem ser utilizados como estratégia pedagógica como: portfólio digital, espaço de integração, de intercâmbio e colaboração e de debates (role-playing). Em geral, os blogs são utilizados nos diferentes níveis de ensino, desde o pré-escolar ao ensino superior. Eles propiciam aos educadores uma enorme vantagem no que diz respeito à alfabetização através de narrativas e diálogos.
Outra ferramenta auxiliar de aprendizagem são os wikis. A Wikipédia, criado em 2001 por Jimmy Wales e Larry Sanger é um dos wikis mais conhecidos e utilizados na web 2.0. Nela, é possível o compartilhamento de informações diversas, que podem ser modificadas, tanto em seu conteúdo como em sua estrutura, por qualquer internauta, sem precisar da autorização do autor da versão anterior. A Wikipédia não tem versão final nem edição em desuso, podendo ser atualizada a qualquer momento. Além de ser uma fonte de conhecimento, ela também faz um convite ao trabalho social de construção do mesmo.
As ferramentas da web são auxiliares na disseminação do conhecimento formal e informal, tendo como intuito, a interação entre os indivíduos que utilizam essas ferramentas.

Referências:

GOMES, Maria João. Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf Acesso em:17 set. 2010.
PRIMO, Alex Fernando Cunha; RECUERO, Raquel da Cunha. Hipertexto cooperativo: uma análise de escrita coletiva a partir dos blogs e da Wikipédia. Disponível em: http://revcom.portcom.intercom.org.br/index. php/famecos/article/viewFile/233/177 Acesso em:17 set. 2010.
FRANCO, Maria de Fátima. Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa. Disponível em: http://homer.nuted.edu.ufrgs.br/edu3375_2006_01/blogeducacionalsbie2005.pdf Acesso em: 17 set. 2010.

Grupo: Gérssica Nóbrega, Rebeca Ferraz e Taynná Henrique.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ambientes Virtuais de Aprendizagem


O meio tecnológico tem se tornado uma fonte de informação e conhecimento. O computador é uma dessas tecnologias que nos proporciona essas possibilidades. Ele foi inserido nas mais diversas atividades humanas em nossa sociedade. Não diferentemente no âmbito escolar, o computador tem sido considerado como uma ferramenta importante para possibilitar aos alunos a capacidade de desenvolver um pensamento criativo em um ambiente interativo de aprendizagem.
Nesse sentido, os ambientes virtuais de aprendizagem são espaços fecundos de significação, onde professores, alunos e objetos técnicos interagem e potencializam, assim, a aprendizagem e a construção de conhecimento. Na pedagogia, esses ambientes revelam importância didática no processo de ensino-aprendizagem, pois estimulam vínculos entre a aprendizagem e a realidade de vida de cada aluno, possibilitando-lhe um ambiente favorável ao desenvolvimento do conhecimento, no qual o aluno tenha prazer em aprender.
Essas tecnologias digitais também potencializam e estruturam novas sociabilidades e, conseqüentemente, novas formas de aprendizagens. Permite-nos comunicarmos com várias pessoas ao mesmo tempo, processo no qual irá acontecer uma troca de conhecimentos através de conteúdos apresentados de forma hipertextual, mixada e multimídia, com recursos de simulações.
Os ambientes virtuais tinham um acesso resumido, mas vem crescendo de algum tempo pra cá. Hoje, dispomos de vários ambientes que podem ser usados como ferramenta de aprendizagem no processo da apropriação do conhecimento. Sendo assim, os ambientes virtuais de aprendizagem, no âmbito educacional proporcionam um desenvolvimento cognitivo do sujeito. Considerando que os meios eletrônicos são ferramentas dinâmicas e facilitadoras que podem auxiliar o trabalho do docente e a aprendizagem do aluno, a fim de desenvolver um trabalho de qualidade nas escolas e de oportunizar o acesso à tecnologia de forma construtiva.


Referências:

Autorias e gratuitas no ciberespaço. Disponível em : http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos/edmeaoliveiradossantos.pdf. Acesso em:15/09/2010.

BEHAR,Patrícia A;LEITE,Silvia M;SCHNEIDER,Daisy;AMARAL,Caroline B do.Educação infantil e Ensino Fundamental: outras possibilidades através do PLANETA ROODA.Novas Tecnologias na Educação NUTED-UFRGS V.4 Nº1, Julho,2006. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/jul2006/artigosrenote/a31_21196.pdf. Acesso em:15/09/2010.

COSTA, Luciano A Carvalho da;FRANCO, Sérgio Roberto Kieling. Ambientes virtuais de aprendizagem e suas possibilidades construtivistas.Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS V.3 Nº1, Maio, 2005. Disponível em:http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13009/000573003.pdf?sequence=1. Acesso em :12/09/2010.

LAGUARDIA, Josué;PORTELA, Margareth Crisóstomo; VASCONCELLOS,Miguel Murat. Avaliação em ambientes virtuais de aprendizagem.Educ.Pesqui.Vol 33 Nº3. São Paulo. Sept./Dec.2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022007000300009&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em:12/09/2010.

PEREIRA,Andréia Regina; PERUZZA, Ana Paula P.M.Tecnologia de Realidade Virtual Aplicada à Educação Pré-Escolar. Disponível em: http://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/200/186. Acesso em:15/09/2010.

PEREIRA,Andréia Regina; LOPES, Roseli de Deus.Legal: Ambiente de Autoria para Educação Infantil apoiada em Meios Eletrônicos Interativos.Laboratório de Sistemas Integraveis. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,2005. Disponível em:http://ceie-sbc.tempsite.ws/pub/index.php/sbie/article/view/389/375 . Acesso em:15/09/2010.

ROMANÓ, Rosana Schwansee. Ambientes virtuais para a aprendizagem colaborativa no ensino fundamental. Revista Científica de Educação ,2004. Disponível em: http://www.nonio.uminho.pt/documentos/actas/actchal2003/05comunicacoes/Tema3/03RosanaRomano.pdf . Acesso em :15/09/2010.

Grupo:
Arianne ferreira
Elizângela de Sousa
Maria de Fátima da Silva

Desenvolvimento de aplicativos

Software aplicativo (ou aplicativo ou ainda aplicação) é um programa de computador que tem por objetivo o desempenho de tarefas práticas, em geral, ligadas ao processamento de dados, como o trabalho em escritório ou empresarial. Tem como foco o usuário.
Existem diversas classificações para os aplicativos, mas os utilizados nas escolas são classificados como de apoio educacional. Esses aplicativos consistem em instruções voltadas para a aprendizagem e o ensino auxiliado com o uso do computador.
Alguns exemplos desses aplicativos são:
Aplicativos de Internet (Internet Explorer, Mozilla Firefox,Opera,etc);
Aplicativos de produtividade pessoal (Google Docs);
Aplicativos gráficos para ilustrações (Corel Draw);

Hoje em dia existe uma infinidade de jogos e softwares que variam de simulação de guerras, provas de ação entre muitos outros. Porém, muitos se distanciam completamente dos objetivos escolares. Entretanto, inúmeros aplicativos e jogos que unem através de um método pedagógico, o útil ao agradável: a diversão e o aprendizado. Entre os softwares, jogos, aplicativos úteis à educação escolar podemos destacar:
Moodle – é um sistema desenvolvido em software livre para ensino a distância em ambiente virtual. O conceito da ferramenta foi criado em 2001, pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas. Constitui-se em um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades online em ambientes virtuais voltados para a aprendizagem colaborativa. De maneira simples, o Moodle permite que os alunos e professores estudem ou lecionem de maneira integrada em um curso online, baseando-se na pedagogia sócioconstrutivista. O professor pode ministrar a aula com os alunos conectados, acompanhando a apresentação online. Ao final do curso, testes são aplicados sob a forma de múltiplas escolhas ou questionários.
GIMP – o projeto foi criado em 1995, por Spencer Kimball e Peter Mattis, quando desenvolveram esse aplicativo como um projeto para a faculdade. O GIMP foi criado para ser uma alternativa livre ao Adobe Photoshop, e que hoje alcança expressiva popularidade, sendo utilizado por hobbistas e profissionais. Com esse programa, a escola pode utilizar suas técnicas de multimídia em diversas disciplinas, como artes, ciências, português, entre outros.
CMAPTOOLS – é uma ferramenta para elaborar esquemas conceituais e representá-los graficamente, ou seja, é um programa que lhe auxilia a desenhar mapas conceituais. A teoria dos mapas conceituais foi desenvolvida na década de 70 pelo pesquisador Joseph Novak, com base na teoria da aprendizagem significativa. O pesquisador define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento. Os conceitos parecem dentro de caixas e as relações entre eles são especificadas por meio de frases de ligação, que unem cada um dos conceitos.
O CmapTools pode ser acessado via internet. Há uma coleção de trabalhos que podem ser utilizados como referência para você começar a elaborar seus projetos. Todos os trabalhos desenvolvidos podem ser convertidos em formatos para apresentação na web. Desta forma, fica mais fácil a publicação e difusão do seu projeto em um ambiente virtual.
Concluímos com os estudo e a apresentação de nosso painel temático que o desenvolvimento de aplicativos se torna necessário para que a escola ofereça aos alunos, por meio de professores capacitados, a possibilidade de interagir com o meio tecnológico, estimulando a sociabilização, a coordenação e, principalmente, a aquisição do conhecimento.
No entanto, para a obtenção significativa da aprendizagem, o corpo docente deve estabelecer critérios pedagógicos de uso da tecnologia na escola, segundo os quais se deve basear o planejamento e o currículo. Além disso, deve-se desenvolver pesquisas sobre os softwares que serão utilizados, discutir as dificuldades encontradas, e sempre estar informado sobre as possibilidades disponíveis e inventadas, visto que o mundo da tecnologia está sempre em constante atualização (up grade).


Referências:

CAMARGO, Paulo de. Você é X, seu filho é Y. CLÁUDIA. São Paulo, ano 49, p. 95, abr. 2010.
CLUBE do professor. Disponível em:
http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.html. Acesso em: 25 set. 2010.
Ensino a distância – Moodle. Disponível em:
. Acesso em: 25 set. 2010.
GIMP. Doiponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/GIMP. Acesso em: 25 set. 2010.
Hospedagem Moodle. Disponível em:
http://www.hostnet.com.br/instalador-automatico-de-aplicativos/sistema-de-cursos-online-moodle/. Acesso em: 25 set. 2010.
Mapas conceituais. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_conceitual. Acesso em: 25 set. 2010.
PORTAL da educação. Disponível em:
. Acesso em: 25 set. 2010.
SANTOS, Robson. Inserção da tecnologia e da inovação no processo educativo. Disponível em:
. Acesso em: 25 set. 2010.
Slide share. Disponível em:
http://slideshare.net/robsonsantos/educação-e-sftwares-aplicativos. Acesso em: 25 set. 2010.
Software Aplicativo. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aplicativos. Acesso em: 25 set. 2010.

Grupo:
Karla Caroline dos Santos
Mariana Rodrigues
Morgana Kelly

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tecnologias assistivas


As Tecnologias Assistivas são um reflexo das Tecnologias da Informação e Comunicação e vêm crescendo em ritmo acelerado se fazendo presente em todos os campos. As TICs juntamente com a Educação Especial, tem o intuito de revolucionar antigos paradigmas, favorecendo a acessibilidade tanto ao computador e suas especificidades, quanto ao conhecimento que a partir dele é produzido.

“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.” (CORDE - Comitê de Ajudas Técnicas-ATA VII).

Ajudas técnicas refere-se ao conjunto de recursos que viabilizam maior independência e inclusão na vida social de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEES). Restringindo ao contexto da Tecnologia Assistiva Informática, “além de servirem para compensar incapacidades, podem estender e valorizar o contexto de desenvolvimento e atuação das PNEES.” (MONTOYA, 1997), através de sistemas de ajuda auxiliados pelo computador, como apoio ao desenvolvimento cognitivo.

Os dispositivos de hardware e software são duas dimensões que envolvem ferramentas de auxílio para pessoas com privações sensoriais e/ou motoras. São eles que coordenam a interação humano-computador.

Como exemplo de recursos de entrada podemos citar: teclados virtuais, teclados Braille, ponteiras de cabeça por luz, reconhecimento de voz, mouses especiais, etc. E como recursos de saída, destacam-se impressoras Braille, monitores especiais, leitores de texto, impressoras Braille e linha Braille.

As novas tecnologias, dependendo de como utilizadas, podem ser muito eficientes no ambiente escolar. Esta eficiência está diretamente ligada ao processo utilizado, e o mais pertinente é o Constutivismo em que o aluno é o autor do próprio conhecimento.

E neste processo construtivista é de suma importância que haja a cooperação entre professor e aluno, que o computador seja uma ferramenta motivadora, estimulando o indivíduo a pensar de forma independente, com a finalidade de ir aprofundando conceitos e construindo os conhecimentos, favorecendo assim o pensamento livre e autônomo do aluno. De preferência utilizar programas que estimulem a criatividade do aluno, softwares de autoria, por exemplo. No desenvolvimento da leitura e da escrita podem ser utilizados recursos como editores de texto; intercâmbio, através do correio eletrônico; construção coletiva de histórias na web, entre outros.

"Desenvolver recursos de acessibilidade também pode significar combater esses preconceitos, pois, no momento em que lhe são dadas as condições para interagir e aprender, explicitando o seu pensamento, o indivíduo com deficiência mais facilmente será tratado como um "diferente-igual"... Ou seja, "diferente" por sua condição de portador de necessidades especiais, mas ao mesmo tempo "igual" por interagir, relacionar-se e competir em seu meio com recursos mais poderosos, proporcionados pelas adaptações de acessibilidade de que dispõe. É visto como "igual", portanto, na medida em que suas "diferenças" cada vez mais são situadas e se assemelham com as diferenças intrínsecas existentes entre todos os seres humanos. Esse indivíduo poderá, então, dar passos maiores em direção a eliminação das discriminações, como conseqüência do respeito conquistado com a convivência, aumentando sua auto-estima, porque passa a poder explicitar melhor seu potencial e pensamentos." (DAMASCENO e GALVÃO FILHO, 2001)

Tomando como base artigos acadêmicos, pudemos compreender a imensa necessidade de uma mudança social em prol da inserção dos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, que sofrem com a falta de recursos tecnológicos voltados para a área da informática. Pessoas que sofrem preconceito por serem tachadas de incapazes e dependentes. E a proposta das Tecnologias Assistivas é justamente mostrar que indivíduos com algum tipo de limitação, podem ganhar sim autonomia e independência no processo ensino-aprendizagem através do computador.

Grupo:
Christiane Cely Fernandes de Melo
Danuza Carla Alves Leite

REFERÊNCIAS:

BERSCH, Rita. INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA ASSISTIVA. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/IntroduçãoTaRitaBersch.pfd. Acesso em: 30 set. 2010.

FILHO, Teófilo Alves Galvão. AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA E NO MUNDO ATUAL: FATOR DE INCLUSÃO SOCIAL DO ALUNO COM NECESSIDADES ESPECIAIS? Disponível em: http://www.profalacom/arteducesp1.htm. Acesso em: 30 set. 2010.

HOGETOP, Luísa; SANTAROSA, Lucila Maria Costi. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS/ADAPTATIVAS: viabilizando a acessibilidade ao potencial individual. Disponível em: http://www.nied.unicamp.br/~proinesp/material/arquivos/Semana1/Leituras/Tecnologias Assistivas/tec_assist.pdf.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Comunidade virtuais de aprendizagem



Com o avanço da tecnologia, é notável que a maneira com que as pessoas se relacionam vem mudando ao longo do tempo. Dessa forma, o espaço virtual, cada vez mais, torna-se um lugar para que as pessoas se encontrem e se relacionem, formando comunidades a partir de seus interesses, que tanto podem ser comunidades virtuais sociais quanto comunidades virtuais de aprendizagem.
As comunidades virtuais de aprendizagem poderão se constituir, mediante uma didática colaborativa, em ambiente propício à construção e reconstrução de conhecimento, considerando os sujeitos envolvidos (professores e alunos), como participantes em todo o processo (SANTOS, ALVES, 2006). Nesse sentido, faz-se necessário pensar na inserção dessas comunidades nas práticas pedagógicas, de modo que, a interação entre professores e alunos seja articulada à construção contínua do conhecimento.
É importante salientar que as comunidades virtuais de aprendizagem tem sua significação tanto na Educação a Distância (EAD) quanto na Educação Presencial. Na Educação a Distância, elas podem cada vez mais aproximar as pessoas pelas conexões on-line e permitir que professores e alunos falem entre si. Na Educação Presencial, abre-se um leque de possibilidades para além da sala de aula, em um espaço virtual que permite a extensão do que foi proposto no espaço físico.
Cientes de que as comunidades tanto podem ser sociais quanto de aprendizagem, é interessante notar que existem diferenças entre elas. As comunidades virtuais sociais trazem consigo certa despreocupação em relação aos conteúdos educativos, por terem como foco principal a socialização de grupos diversos da sociedade, não deixando de enfatizar que nelas ocorrem aprendizado. Já nas comunidades virtuais de aprendizagem, os educadores podem encontrar possibilidades concretas de utilização da força social das comunidades para fins educativos, sobretudo, pelo modo como as formas colaborativas permitem abordar tarefas em equipe ou aprender uma nova forma de trabalhar e de pensar.
Neste painel, nós enfatizamos o Orkut como comunidade social na qual pessoas se encontram segundo seus gostos, discutindo-os em fóruns. E como comunidade de aprendizagem, o Moodle, que é um dos ambientes virtuais de aprendizagem mais conhecidos, no qual é buscada a integração da comunidade virtual e da educação.
Pensar em aprendizagem mediada pelas tecnologias requer um olhar diante de todas as possibilidades que, agregadas a elas possam contribuir, significantemente, com o processo de construção do conhecimento. Não se pode, porém, supor que as comunidades virtuais sejam agregações redentoras que venham trazer soluções para os problemas do mundo contemporâneo e da educação. Diante de todas as possibilidades e impossibilidades, acreditamos que o acesso às comunidades virtuais traz consigo vertentes que, aliadas à aprendizagem podem contribuir numa melhor interação entre indivíduos que, próximos ou distantes, podem construir e fortalecer seus interesses comuns.

REFERÊNCIAS:

GELINSKI, Simone; NETO, Wilson Rodrigues V. TULESKI, Angélica R. Comunidades Virtuais de Aprendizagem. Disponível em: Acesso em: 17 set. 2010.

ILLERA,Jose L. Rodriguez. Como as comunidades virtuais de pratica e de aprendizagem podem transformar a nossa concepção de educação. Disponível em: Acesso em: 18 set. 2010.

MORAN, JOSÉ M. Educação inovadora presencial e a distância. Disponível em: Acesso em: 19 set. 2010.

PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. In: Intercom 1997 - XX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 1997, Santos. Anais… Santos, 1997. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2010.


GRUPO:
Janaína Gomes Fernandes
Jayanne Santos Bezerra
Michelle Ulisses Barbosa