quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Softwares de Autoria

Softwares são programas instrutivos utilizados na manipulação e redirecionamento de uma dada informação, a fim de atender a necessidade dos usuários e quando executados produzem funções determinadas. O software de autoria é um programa equipado com diversas ferramentas de multimídia que permitem o desenvolvimento de uma variedade de atividades alternativas que podem estimular o desenvolvimento cognitivo, a linguagem e a autonomia dos usuários.
O uso desta tecnologia na educação permite que o professor acompanhe e utilize os recursos oferecidos como uma ferramenta pedagógica, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem. O professor contribuirá como mediador do conhecimento e o aluno não mais será um mero espectador, mas, sim um sujeito ativo e participativo no seu processo de construção do conhecimento.
Softwares de autoria como o Visual Classe, Everest, Hiperstudio, Illuminatus e Active 3 são utilizados em atividades pedagógicas tanto com crianças quanto com adolescentes no intuito de facilitar a aprendizagem nas disciplinas de matemática, português, história etc. Há softwares que possuem ferramentas que possibilitam a edição de imagens, de animação, de textos e a construção de imagens geométricas. Tudo articulado para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos e estimular a coordenação motora, a memória e a organização do pensamento.
Para o professor, os softwares de autoria são importantes, pois ajudam a entender as necessidades e dificuldades do aluno, por meio das informações que ficam registradas em um banco de dados do servidor e permitem saber todas as tentativas do aluno até que ele obtenha a alternativa correta. Desse modo, essas informações servem para que a escola tenha a possibilidade de trabalhar com cada aluno os seus pontos fracos no processo ensino-aprendizagem.

Referências.

BENETTI, Michele Nunes. A informática educativa como estratégia para melhorias na educação publica Brasileira: Uma analise sobre o software de Autoria Visual Class. Disponível em: >

NEITZEL, Luiz Carlos etal. Análise de software educacional. Disponível em: www.eps.ufsc.br/disc/intromc/anal4/sld001.htm

VASCONCELOS REIS, Roselene Maria de. Softwares de autoria: possibilidades e limites da interação e multimediação como concepção pedagógica. Disponível em: www.multimeios.ufc.br/arquivos/pc/monografias/monografias/monografia_roselene.pdf.


GRUPO:

Anielle Lopes
Eduarda Rossane
Mônica Duarte

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Linguagem de Programação - LOGO



A linguagem de programação Logo foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets- EUA), liderado pelo o professor Seymour Papert, tendo como objetivo educacional auxiliar os alunos a construir, estruturar e reestruturar o pensamento através de uma linguagem simples e poderosa. A linguagem de programação Logo é capaz de ser utilizada por crianças, jovens e adultos, permitindo assim novos métodos de ensino e aprendizagem que integram habilidades intelectuais e corporais através do uso dessas novas tecnologias.

O LOGO é uma linguagem de programação que serve como uma forma de comunicação entre o computador e o aluno. É um recurso flexível que permite a construção de programas, o teste de hipóteses, a manipulação de variáveis e a reflexão sobre os próprios processos de aprendizagem. Essa linguagem é composta por uma parte de texto e outra gráfica. Seu ponto forte é o ambiente gráfico, que permite ao aluno desenhar na tela do computador, ao movimentar um cursor em forma de tartaruga. A tartaruga personifica o cursor e é quem executa as ordens transmitidas pelo usuário, por meio dos comandos. Esses comandos correspondem à linguagem do dia-a-dia e referem-se aos movimentos do próprio corpo da criança.

O LOGO possui as seguintes características: Modularidade e extensibilidade, Amigabilidade, Interatividade, Flexibilidade e Capacidade. Sua proposta pedagógica tem por base o ensino-aprendizagem centrada no aluno e está fundamentada no construtivismo piagetiano. É nesse aspecto do processo de aprendizagem que o Logo pretende resgatar um ambiente de aprendizado em que o conhecimento não é transmitido para a criança, mas, é construído por ela mesma ao interagir com os objetos desse ambiente. O erro é visto como um importante fator de aprendizagem, pois possibilita ao aluno a compreensão do motivo pelo qual aconteceu o engano e a busca de soluções para o seu problema. Tem-se assim, a aprendizagem por descoberta. Nesse processo, o professor é facilitador e mediador da aprendizagem, que tem como centro o aluno e não mais o currículo ou a maneira como o professor transmite o conhecimento.

É importante ressaltar que o LOGO foi criado para ser utilizado em uma ampla variedade de atividades pedagógicas e não possui um objetivo delimitado. O LOGO não é apenas um software educativo repassador de conteúdos, sendo considerado um instrumento ideal para o desenvolvimento da alfabetização em informática, ele pode levar à organização do pensamento e também se tornar um facilitador da construção de conceitos, dentre eles, os matemáticos. Enfim, o uso da linguagem LOGO pode provocar mudanças no processo de aprendizagem e permitir a descoberta do novo, com possibilidades de tornar as aulas menos monótonas e mais interessantes, fazendo com que haja o envolvimento do professor e dos alunos no processo de aprendizagem.


REFERÊNCIAS:


BRASÃO, Mauricio dos Reis. LOGO – UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO. Disponível em: www.fucamp.com.br/nova/revista/revista0605.pdf. Acesso em: 14 set. 2010.

FERRUZZI, Elaine Cristina. CONSIDERAÇÃO SOBRE A LINGUAGEM E PROGRAMAÇÃO LOGO. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2010.

PRADO, Maria Elisabette B. B. LOGO – LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO E AS IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS. Disponível em: www.nied.unicamp.br/.../LOGO_IMPLICACOES_bette_nied.pdf. Acesso em:10 set. 2010.

GRUPO:

Erica Alves Tomaz da Silva
Juliália Cássia Alves Bezerra
Maria Aparecida Rosa de Andrade





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uso pedagógico da internet

G2: Josenilma Cândido, Luzimeire Meireles, Márcia Lopes,
Maria Luísa


A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World Wide Web e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos.
Esta rede mundial surgiu nos Estados Unidos, na década de 60, através de experiências iniciadas por pesquisadores norte-americanos. Seu surgimento no Brasil foi por meio das organizações acadêmicas do Estado de São Paulo (FAPESP – Fundação de amparo à pesquisa do Estado de São Paulo) e do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) e (LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica). Em 1989, foi criada a Rede Nacional de Pesquisa com objetivo de coordenar a disponibilização dos serviços de acesso à internet no Brasil.
A internet vem contribuindo para uma grande mudança de paradigmas, principalmente nos setores da educação, que precisam revisar e reformular seus conceitos neste momento de intensas transformações sociais. Passada a primeira década do Século XXI, o computador está, enfim, chegando à escola. Mas, nem todas as instituições de ensino encontram-se preparadas para poder usufruir das potencialidades didáticas oferecidas por essa tecnologia. Com o advento da internet, a escola atual é provocada a modificar as formas de aprender e ensinar. e a lidar com o problema da seleção e do processamento das informações produzidas e disseminadas.
As tecnologias podem permitir o fluxo de dados, imagens, resumos, de forma rápida e atraente, e possibilitar um ensino mais compartilhado, colaborativo e coordenado pelo professor. No entanto, se faz necessário, a efetiva participação dos alunos, individual e grupalmente.Uma das grandes dificuldades ao se trabalhar com a internet é processar o volume de informações e a variedade das fontes disponíveis, de maneira a se obter um aprofundamento de sua compreensão.
O uso pedagógico da internet precisa atender às expectativas dos alunos, às expectativas institucionais e sociais e às possibilidades concretas de cada professor. Esta articulação é decisiva para o bom êxito do ensino-aprendizagem. Apesar da internet ser uma excelente fonte para estudos, é necessário uma reflexão crítica sobre o seu uso na pedagogia, afim de que não seja apenas mais uma novidade na educação, mas sim uma ferramenta na construção do conhecimento.

Referências:

CYSNEIROS, Paulo G. NOVAS TECNOLOGIAS NO COTIDIANO DA ESCOLA. Disponível em: . Acesso em 01 set 2010.

FAQUET, Marouva Fallgatter; OHIRA Maria Lourdes Blatt A INTERNET COMO RECURSO NA EDUCAÇÃO: contribuições da literatura. Disponível em: . Acesso em: 01 set. 2010.

GARCIA, Paulo Sérgio. A Internet como nova mídia na educação. Disponível em: http://www.grupodemidiasc.com/upload/content/0_03.pdf. Acesso em 01 set. 2010.

MORAN, José Manuel. Mudar a forma de ensinar e de aprender com Tecnologias: Transformar as aulas em pesquisa e comunicação presencial-virtual. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2010.

WIKIPÉDIA, A enciclopédia livre.Curl?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBgQFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FInternet&ei=3DKaTOSEEIGB8gbrqZCPAQ&usg=AFQjCNGmBZEWi7r9ga3Rttw8LPs1k1YXcg.


Grupo2:
Josenilma Cândido
Luzimeire Meireles
Márcia Lopes
Maria Luísa

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dispositivos móveis e seus usos educacionais



G1: Alenilda, Kassya, Maria do Rozário

A tecnologia educacional é a área de conhecimento onde a tecnologia é usada com objetivos educacionais, procurando auxiliar o processo ensino-aprendizagem e oferecendo formas adequadas de utilizar os recursos tecnológicos na educação, preocupando-se com as técnicas e seu uso adequado às necessidades e à realidade dos alunos, da escola, do professor e da cultura em que a educação está inserida no contesto atual.
O uso das tecnologia no currículo escolar têm assumido grande importância, devido as mesmas prporcionarem um melhor desenvolvimento, linguístico e cognitivo dos alunos, fazendo com que o processo de aprendizagem atenda seus fins, além de atender os requisitos do mercado de trabalho.
Neste painel temático, tratamos da utilização dos dispositivos móveis na educação, onde destacamos alguns deles: Quadros interativos, Computadores portáteis, Projetores de vídeo, Calculadoras gráficas, científicas, elementares, Sensores, Telefonia celular, PDAs, Leitores de áudio digital, Ipod, Câmeras de vídeo, entre outros. As tecnologias da computação móvel encontram-se em constante evolução e a utilização dos dispositivos móveis criou um novo conceito de aprendizado, caracterizado pelo uso de dispositivos de comunicação, onde foram destacadas suas funções e seus usos, vantagens e desvantagens. Salientamos a preocupação dos criadores desses dispositivos em fornecer um ambiente de aprendizado que ponha sempre à disposição do usuário a informação mais atualizada possível.
Desta forma, o m-Learning surge como uma importante alternativa de ensino e treinamento a distância, na qual podem ser destacados os seguintes objetivos: Melhorar os recursos para o aprendizado podendo contar com dispositivos computacionais para execução de tarefas, anotação de idéias, consulta de informações via Internet, registro de fatos através de câmera digital, gravação de sons e outras funcionalidades existentes; prover acesso aos conteúdos didáticos em qualquer lugar e a qualquer momento, de acordo com a conectividade do dispositivo; aumentar as possibilidades de acesso ao conteúdo, incrementando e incentivando a utilização dos serviços providos pela instituição educacional; expandir estratégias de aprendizado disponíveis e fornecer meios para o desenvolvimento de métodos inovadores de ensino e de treinamento.
Vale salientar que a maioria dos dispositivos móveis são de usos pontuais, com grandes limitações no seu uso, quais sejam: tela pequena, leitura de texto difícil, teclados virtuais que tornam a escrita de texto ineficiente para e-mail ou textos,etc., além do alto custo para aquisição. Mesmo apresentando algumas desvantagens, os dispositivos móveis servem como tecnologias de apoio à aprendizagem, onde os educadores tem a oportunidade de possibilitar aos alunos o aprendizado por experimentação, pois o aluno poderá movimentar-se, ouvir, ver e manipular objetos, como se estivesse no mundo real, além de ser um forte aliado no processo de construção e reconstrução do conhecimento.

Grupo 1:
Alenilda Araújo de Souza Procópio
Kássya dos Santos Silva
Maria do Rozário Fonseca Azevedo

Para saber mais, acessem os links abaixo.
Referências:

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Formação docente e TIC's

Refletimos sobre a inserção das tecnologias da informação e da comunicação na formação docente,a partir do que está disposto em documentos como Plano Nacional de Educação (PNE), Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM),Livro Verde da Sociedade da Informação no Brasil (SOCINFO) e Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia (DCN).
Os aspectos culturais inerentes à aprendizagem e ao conhecimento supõem a abordagem das TICs na Educação por motivos relacionados com as práticas socialmente desenvolvidas de uso dos recursos tecnológicos nos processos de aprendizagem formal e não-formal. Os sujeitos contemporâneos participam de espaços de aprendizagem que se utilizam do computador e das redes telemáticas para promover, numa dinâmica colaborativa, a resolução de problemas, o desenvolvimento de projetos de trabalho e de pesquisa e o intercâmbio cultural. É claro que essa dinâmica não foi instituída somente ou a partir das tecnologias telemáticas, ela pré-existe a estas. No entanto, o que podemos observar é um movimento de intensos questionamentos e remodelações em torno do ato de aprender a partir do avanço da ciência e das tecnologias. Por possibilitarem maior à informação e relativa facilidade ao acesso, as TICs permitem que o aprender vá se desvinculando, progressivamente, do ato de transmissão de informações entre professor e aluno e extrapole o espaço, o tempo, os conteúdos e as metodologias instituídos pelas organizações escolares.
A desestabilização provocada no paradigma educacional vigente suscita posturas diversas nos educadores, que vão desde a adaptação, fundada numa perspectiva utilitarista/tecnicista da educação, à resistência, calcada na visão tradicional de ensino. A antiga e persistente tensão entre teoria e prática, também permeia o debate sobre os usos das TICs, polarizando as concepções e as ações em consonância com a fragmentação do saber - como se fosse possível separar conhecimentos e técnicas, supondo não haver uma relação dialética entre eles. Ora, o desenvolvimento de uma técnica ou tecnologia requer a preexistência de conhecimentos teóricos; em contrapartida, a construção do conhecimento, sobretudo do científico e tecnológico, pressupõe o emprego de métodos e técnicas.
Os computadores e a Internet, sem falar nas outras mídias e tecnologias da informação e comunicação, passaram a compor o cenário educacional brasileiro desde os anos de 1980. E, mesmo passadas quase três décadas, percebemos haver, ainda, uma longa jornada a percorrer até que cheguemos a usá-los potencialmente nas práticas educativas. Carecemos ainda da apropriação de muitos saberes, teóricos e práticos, que nos conduzirão a um emprego mais crítico e consciente das TICs. Porém, percebemos que não é mais possível que as instituições de ensino (universidades e escolas), docentes e discentes permaneçam inertes em relação a esse conhecimento. Precisamos nos lançar, ousar, arriscar, pesquisar, inventar e construí-lo a partir de nossas próprias práticas educativas e através da sistematização de atividades que possibilitem a experimentação epistemológica e a refelexão sobre o fenômeno tecnológico na educação.
Profa. Lebiam Tamar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Educação e Tecnologias (Prof. Ladislau Dowbor)

Entrevista com Prof. Ladislau Dowbor.
Programa Caminhos (Rede Vida)

Na entrevista, o professor menciona alguns pontos importantes para subsidiar nossas discussões acerca da relação entre Tecnologia e Educação, foram eles:

1. Ampliação do universo de conhecimentos.
2. A mudança necessária consiste não apenas em alterações no currículo e, sim, nas metodologias e na organização do trabalho pedagógico.
3. A necessidade de formação ao longo da vida.
4. A escola como espaço articulador/organizador do conhecimento humano.
5. A escola como espaço aberto para "o aprender" em qualquer idade. (flexibilidade no acesso ao ensino).
6. Buscar a relação entre as teorias e os conhecimentos científicos e as experiências cotidianas das pessoas.

Profa. Lebiam Tamar.

Mais informações: http://dowbor.org/

Indicação de leitura: Livro Tecnologias do Conhecimento. Editora Vozes. 2008.

Vamos debater sobre o conteúdo da entrevista em nossos comentários!