sábado, 6 de novembro de 2010

Possibilidades pedagógicas a serem incorporadas na cultura escolar

Que novas possibilidades pedagógicas podem ser incorporadas à cultura escolar de modo a favorecer a construção do conhecimento por professores e alunos?

Sabemos que a cultura escolar, por vezes é pautada em métodos que não correspondem mais o interesse de alunos e professores e, por isso, ambos tentam rever seus papéis em meio às transformações da sociedade que interferem diretamente em suas práticas.

Moran, em seu artigo “Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias”, nos mostra uma série de possibilidades que, integradas à cultura já vigente, podem inovar as práticas pedagógicas. Dentre elas, destacamos:

  • Aulas-pesquisa, para que professores e alunos procurem novas informações acerca de um problema, troquem experiências e busquem avançar em um campo de conhecimento ou tema desconhecido;
  • Mudanças na educação presencial com tecnologias, os processos de comunicação tendem a ser mais participativos e a aula não está restrita a um espaço determinado. Ela tende a ter tempo e espaço contínuos de aprendizagem. Por isso, as tecnologias podem favorecer a ampliação da aprendizagem para além da sala de aula.
  • Construção cooperativa, através da internet podemos integrar as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, o encontro presencial com o virtual. Desse modo, a relação professor-aluno deve estender-se e o espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual, ampliando a compreensão de todos.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

Alunas: Érica Alves, Janaína Gomes, Jayanne Santos, Mariana Rodrigues, Michelle Ulisses e Morgana Kelly.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Críticas aos serviços e às práticas da Web 2.0

Que críticas podem ser levantadas diante dos serviços e das práticas de uso permitidos pela web 2.0?

  • Confiabilidade da informação na Web 2.0: A Wikipédia por possuir uma ideologia de democratização do conhecimento pode não contribuir para a publicação de informações confiáveis;

  • A visibilidade dos amadores em detrimento dos especialistas: A informação publicada pelos amadores ganha maior repercussão e visibilidade que os conteúdos produzidos por escpecialistas;

  • A disputa de poder entre amadores e especialistas: Há uma disputa de poder entre o especialista e o amador, no sentido de definir quem pode postar a informação, quem tem a veracidade do conteúdo;

  • A flexibilidade do tratamento dado à questões da ética da informação: Tanto o amador quanto o especialista podem ser processados por editar uma informação falsa. Contudo, o especialista, por ser credenciado e estar ligado a uma empresa ou instituição séria, automaticamente torna-se mais "vulnerável" a receber um processo de responsabilidade pela informação que publica;

  • O excesso de informação e a dificuldade de analisá-la: Cada vez mais, é preciso ter uma análise mais crítica sobre as informações que chegam até nós. Pois, no mundo atual, devemos analisar criticamente as informações publicadas tanto por amadores quanto por especialistas. O excesso de conteúdos faz com que essa operação seja gradativamente mais complexa de ser realizada pelos usuários da Web 2.0.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo: Christiane Melo, Gérssica da Nóbrega, Juliália Cássia, Maria Aparecida e Taynná Henrique.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Implicações da “democratização” proposta pela Web 2.0 no campo do saber/conhecimento

A democratização proposta pela web 2.0 no campo do conhecimento assegura o direito de voz a uma população sem levar em consideração critérios de idade, formação acadêmica, localização geográfica etc. Ela promete a liberdade de opinião e de construção de conhecimentos não apenas aos especialistas, mas, sobretudo, aos amadores. Essa é também uma proposta de democratização do saber.
A partir dessa liberdade, a credibilidade das informações acaba se tornando duvidosa, pois a informação começa a ser produzida e disseminada por pessoas que talvez não conheçam tão bem o assunto. Mas, em contrapartida, nesse debate é preciso levar em consideração que os especialistas também erram. Logo, o problema da democratização não estaria apenas na participação dos amadores, que repassam informações nem sempre verídicas, mas, sim, no excesso de informações produzidas e nos critérios éticos exigidos à sua produção e disseminação.
O excesso de informações que recebemos durante nosso dia-dia nos acessos à internet suscita problemas no que tange à nossa capacidade de selecioná-las, avaliá-las e compreendê-las. Cada vez torna-se mais complexa a atividade de conferir credibilidade às informações veiculadas pelas mídias massivas e pós-massivas.
A escola tem como principal desafio diante das promessas de democratização da web 2.0 a formação de alunos(as) capazes de administrar cognitivamente essa situação, tornando-se críticos capazes de analisar as informações e escolher a mais plausível.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo: Allane de Farias, Eduarda Rossane P. de Lima, Evanuza Batista, Giácomo Galdino e
Mônica Duarte.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como se tornar um lautor na Web 2.0?

Que critérios / elementos são necessários atender para que todos possam torna-se, simultaneamente, leitores e autores na cibercultura e nas instituições educacionais?

De acordo com os textos estudados, é necessário uma educação crítica e consciente das tecnologias, desde à educação básica que possa transmitir, no mínimo, um nível de confiança e segurança naquilo que se estuda. Ou seja, é preciso que a educação leve em consideração critérios éticos na produção e disseminação da informação.
A cibercultura, esse espaço aparentemente democrático, pode ocasionar riscos significantes na construção do conhecimento por seus usuários. A analise crítica é um dos critérios necessários para que haja uma melhor compreensão e participação dos usuários da Web 2.0 no processo da construção do conhecimento.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo:
Dvane Virginia
Elizangela
Letícia Medeiros
Márcia Lopes
Maria de Fátima
Maria Luisa

Autonomia possível com o uso da Web 2.0

É possível propor e realizar a “autonomia” na construção do conhecimento nas instituições de ensino? Como escapar ou redefinir os mecanismos de controle (tempo, conteúdos, avaliação, etc.)?


Fazendo uma análise crítica e confrontando as idéias dos autores dos textos Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias (José Manoel Moran) e O Nobre Amador (Andrew Keen), nos quais os autores, respectivamente, se posicionam favorável e desfavorável ao uso das ferramentas da web 2.0, mostrando as vantagens e desvantagens no processo educacional, acreditamos que é possível propor a autonomia na construção do conhecimento nas instituições de ensino.
Já realizá-la, será um processo muito lento ou talvez impossível, pois ensinar com novas mídias sempre causa revolução e não podemos mudar de vez os paradigmas convencionais do ensino, devido a grande desigualdade econômica, de maturidade e de motivação das pessoas, além do que nem todas estão prontas para mudanças.
A autonomia do professor e do aluno não é plena, uma vez que o professor depende das normas impostas pelas instituições de ensino, do currículo escolar a ser cumprido e dos exames de avaliação do sistema nacional de educação (Prova Brasil, ENEM, ENAD etc.) que certifica a qualidade dos cursos. Já o aluno depende do professor no que tange à orientação e à avaliação.
Poderemos escapar ou redefinir os mecanismos de controle, flexibilizando os conteúdos de ensino, tentando ser autômonos no que se refere às informações que nos chegam, sejam elas de profissionais ou de amadores, buscando em nós mesmos a capacidade de analisá-las, confrontá-las e sempre submetendo-as à crítica.
Além disso, podemos ter relativo controle sobre o tempo de estudo, utilizando as tecnologias de forma mais participativa, com projetos colaborativos e equilibrando as possibilidades de ensino e de aprendizagem presencial e virtual. O professor passa a ser o mediador desse processo, guiando os alunos e orientando-os em suas pesquisas em sites e livros de modo a favorecer a seleção e o processamento cognitivo da informação e contribuindo com o nosso crescimento, seja ele, pessoal, profissional, intelectual ou social.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo:
Alenilda Araújo de Souza
Danuza Carla Alves Leite
Kássya dos Santos da Silva
Maria do Rozário Fonseca Azevedo
Rebeca Ferraz de Souza

Ferramentas da Web 2.0 (Blogs e Wikis)

Com a criação das ferramentas da web 2.0, a navegação a participação dos internautas tornaram-se mais fáceis. Essas ferramentas (a exemplo do blog e do wiki) tem servido para a produção e disseminação de informações e opiniões. Sendo assim, na esfera educacional, elas podem ser utilizadas no processo de ensino e aprendizagem. A utilização das ferramentas da web 2.0 requer modificações nas metodologias de ensino e de produção do conhecimento, exigindo formas mais ativas e dinâmicas de participação dos professores e alunos.
A web 2.0 é formada por hipertextos, feitos de modo colaborativo, onde várias pessoas podem ser co-autoras do conhecimento. Os blogs, por exemplo, podem ter um autor proprietário, que interage com várias pessoas formando uma rede de aprendizagem com outros usuários desta ferramenta. Eles podem ser utilizados como estratégia pedagógica como: portfólio digital, espaço de integração, de intercâmbio e colaboração e de debates (role-playing). Em geral, os blogs são utilizados nos diferentes níveis de ensino, desde o pré-escolar ao ensino superior. Eles propiciam aos educadores uma enorme vantagem no que diz respeito à alfabetização através de narrativas e diálogos.
Outra ferramenta auxiliar de aprendizagem são os wikis. A Wikipédia, criado em 2001 por Jimmy Wales e Larry Sanger é um dos wikis mais conhecidos e utilizados na web 2.0. Nela, é possível o compartilhamento de informações diversas, que podem ser modificadas, tanto em seu conteúdo como em sua estrutura, por qualquer internauta, sem precisar da autorização do autor da versão anterior. A Wikipédia não tem versão final nem edição em desuso, podendo ser atualizada a qualquer momento. Além de ser uma fonte de conhecimento, ela também faz um convite ao trabalho social de construção do mesmo.
As ferramentas da web são auxiliares na disseminação do conhecimento formal e informal, tendo como intuito, a interação entre os indivíduos que utilizam essas ferramentas.

Referências:

GOMES, Maria João. Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf Acesso em:17 set. 2010.
PRIMO, Alex Fernando Cunha; RECUERO, Raquel da Cunha. Hipertexto cooperativo: uma análise de escrita coletiva a partir dos blogs e da Wikipédia. Disponível em: http://revcom.portcom.intercom.org.br/index. php/famecos/article/viewFile/233/177 Acesso em:17 set. 2010.
FRANCO, Maria de Fátima. Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa. Disponível em: http://homer.nuted.edu.ufrgs.br/edu3375_2006_01/blogeducacionalsbie2005.pdf Acesso em: 17 set. 2010.

Grupo: Gérssica Nóbrega, Rebeca Ferraz e Taynná Henrique.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ambientes Virtuais de Aprendizagem


O meio tecnológico tem se tornado uma fonte de informação e conhecimento. O computador é uma dessas tecnologias que nos proporciona essas possibilidades. Ele foi inserido nas mais diversas atividades humanas em nossa sociedade. Não diferentemente no âmbito escolar, o computador tem sido considerado como uma ferramenta importante para possibilitar aos alunos a capacidade de desenvolver um pensamento criativo em um ambiente interativo de aprendizagem.
Nesse sentido, os ambientes virtuais de aprendizagem são espaços fecundos de significação, onde professores, alunos e objetos técnicos interagem e potencializam, assim, a aprendizagem e a construção de conhecimento. Na pedagogia, esses ambientes revelam importância didática no processo de ensino-aprendizagem, pois estimulam vínculos entre a aprendizagem e a realidade de vida de cada aluno, possibilitando-lhe um ambiente favorável ao desenvolvimento do conhecimento, no qual o aluno tenha prazer em aprender.
Essas tecnologias digitais também potencializam e estruturam novas sociabilidades e, conseqüentemente, novas formas de aprendizagens. Permite-nos comunicarmos com várias pessoas ao mesmo tempo, processo no qual irá acontecer uma troca de conhecimentos através de conteúdos apresentados de forma hipertextual, mixada e multimídia, com recursos de simulações.
Os ambientes virtuais tinham um acesso resumido, mas vem crescendo de algum tempo pra cá. Hoje, dispomos de vários ambientes que podem ser usados como ferramenta de aprendizagem no processo da apropriação do conhecimento. Sendo assim, os ambientes virtuais de aprendizagem, no âmbito educacional proporcionam um desenvolvimento cognitivo do sujeito. Considerando que os meios eletrônicos são ferramentas dinâmicas e facilitadoras que podem auxiliar o trabalho do docente e a aprendizagem do aluno, a fim de desenvolver um trabalho de qualidade nas escolas e de oportunizar o acesso à tecnologia de forma construtiva.


Referências:

Autorias e gratuitas no ciberespaço. Disponível em : http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos/edmeaoliveiradossantos.pdf. Acesso em:15/09/2010.

BEHAR,Patrícia A;LEITE,Silvia M;SCHNEIDER,Daisy;AMARAL,Caroline B do.Educação infantil e Ensino Fundamental: outras possibilidades através do PLANETA ROODA.Novas Tecnologias na Educação NUTED-UFRGS V.4 Nº1, Julho,2006. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/jul2006/artigosrenote/a31_21196.pdf. Acesso em:15/09/2010.

COSTA, Luciano A Carvalho da;FRANCO, Sérgio Roberto Kieling. Ambientes virtuais de aprendizagem e suas possibilidades construtivistas.Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS V.3 Nº1, Maio, 2005. Disponível em:http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13009/000573003.pdf?sequence=1. Acesso em :12/09/2010.

LAGUARDIA, Josué;PORTELA, Margareth Crisóstomo; VASCONCELLOS,Miguel Murat. Avaliação em ambientes virtuais de aprendizagem.Educ.Pesqui.Vol 33 Nº3. São Paulo. Sept./Dec.2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022007000300009&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em:12/09/2010.

PEREIRA,Andréia Regina; PERUZZA, Ana Paula P.M.Tecnologia de Realidade Virtual Aplicada à Educação Pré-Escolar. Disponível em: http://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/200/186. Acesso em:15/09/2010.

PEREIRA,Andréia Regina; LOPES, Roseli de Deus.Legal: Ambiente de Autoria para Educação Infantil apoiada em Meios Eletrônicos Interativos.Laboratório de Sistemas Integraveis. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,2005. Disponível em:http://ceie-sbc.tempsite.ws/pub/index.php/sbie/article/view/389/375 . Acesso em:15/09/2010.

ROMANÓ, Rosana Schwansee. Ambientes virtuais para a aprendizagem colaborativa no ensino fundamental. Revista Científica de Educação ,2004. Disponível em: http://www.nonio.uminho.pt/documentos/actas/actchal2003/05comunicacoes/Tema3/03RosanaRomano.pdf . Acesso em :15/09/2010.

Grupo:
Arianne ferreira
Elizângela de Sousa
Maria de Fátima da Silva

Desenvolvimento de aplicativos

Software aplicativo (ou aplicativo ou ainda aplicação) é um programa de computador que tem por objetivo o desempenho de tarefas práticas, em geral, ligadas ao processamento de dados, como o trabalho em escritório ou empresarial. Tem como foco o usuário.
Existem diversas classificações para os aplicativos, mas os utilizados nas escolas são classificados como de apoio educacional. Esses aplicativos consistem em instruções voltadas para a aprendizagem e o ensino auxiliado com o uso do computador.
Alguns exemplos desses aplicativos são:
Aplicativos de Internet (Internet Explorer, Mozilla Firefox,Opera,etc);
Aplicativos de produtividade pessoal (Google Docs);
Aplicativos gráficos para ilustrações (Corel Draw);

Hoje em dia existe uma infinidade de jogos e softwares que variam de simulação de guerras, provas de ação entre muitos outros. Porém, muitos se distanciam completamente dos objetivos escolares. Entretanto, inúmeros aplicativos e jogos que unem através de um método pedagógico, o útil ao agradável: a diversão e o aprendizado. Entre os softwares, jogos, aplicativos úteis à educação escolar podemos destacar:
Moodle – é um sistema desenvolvido em software livre para ensino a distância em ambiente virtual. O conceito da ferramenta foi criado em 2001, pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas. Constitui-se em um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades online em ambientes virtuais voltados para a aprendizagem colaborativa. De maneira simples, o Moodle permite que os alunos e professores estudem ou lecionem de maneira integrada em um curso online, baseando-se na pedagogia sócioconstrutivista. O professor pode ministrar a aula com os alunos conectados, acompanhando a apresentação online. Ao final do curso, testes são aplicados sob a forma de múltiplas escolhas ou questionários.
GIMP – o projeto foi criado em 1995, por Spencer Kimball e Peter Mattis, quando desenvolveram esse aplicativo como um projeto para a faculdade. O GIMP foi criado para ser uma alternativa livre ao Adobe Photoshop, e que hoje alcança expressiva popularidade, sendo utilizado por hobbistas e profissionais. Com esse programa, a escola pode utilizar suas técnicas de multimídia em diversas disciplinas, como artes, ciências, português, entre outros.
CMAPTOOLS – é uma ferramenta para elaborar esquemas conceituais e representá-los graficamente, ou seja, é um programa que lhe auxilia a desenhar mapas conceituais. A teoria dos mapas conceituais foi desenvolvida na década de 70 pelo pesquisador Joseph Novak, com base na teoria da aprendizagem significativa. O pesquisador define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento. Os conceitos parecem dentro de caixas e as relações entre eles são especificadas por meio de frases de ligação, que unem cada um dos conceitos.
O CmapTools pode ser acessado via internet. Há uma coleção de trabalhos que podem ser utilizados como referência para você começar a elaborar seus projetos. Todos os trabalhos desenvolvidos podem ser convertidos em formatos para apresentação na web. Desta forma, fica mais fácil a publicação e difusão do seu projeto em um ambiente virtual.
Concluímos com os estudo e a apresentação de nosso painel temático que o desenvolvimento de aplicativos se torna necessário para que a escola ofereça aos alunos, por meio de professores capacitados, a possibilidade de interagir com o meio tecnológico, estimulando a sociabilização, a coordenação e, principalmente, a aquisição do conhecimento.
No entanto, para a obtenção significativa da aprendizagem, o corpo docente deve estabelecer critérios pedagógicos de uso da tecnologia na escola, segundo os quais se deve basear o planejamento e o currículo. Além disso, deve-se desenvolver pesquisas sobre os softwares que serão utilizados, discutir as dificuldades encontradas, e sempre estar informado sobre as possibilidades disponíveis e inventadas, visto que o mundo da tecnologia está sempre em constante atualização (up grade).


Referências:

CAMARGO, Paulo de. Você é X, seu filho é Y. CLÁUDIA. São Paulo, ano 49, p. 95, abr. 2010.
CLUBE do professor. Disponível em:
http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.html. Acesso em: 25 set. 2010.
Ensino a distância – Moodle. Disponível em:
. Acesso em: 25 set. 2010.
GIMP. Doiponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/GIMP. Acesso em: 25 set. 2010.
Hospedagem Moodle. Disponível em:
http://www.hostnet.com.br/instalador-automatico-de-aplicativos/sistema-de-cursos-online-moodle/. Acesso em: 25 set. 2010.
Mapas conceituais. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_conceitual. Acesso em: 25 set. 2010.
PORTAL da educação. Disponível em:
. Acesso em: 25 set. 2010.
SANTOS, Robson. Inserção da tecnologia e da inovação no processo educativo. Disponível em:
. Acesso em: 25 set. 2010.
Slide share. Disponível em:
http://slideshare.net/robsonsantos/educação-e-sftwares-aplicativos. Acesso em: 25 set. 2010.
Software Aplicativo. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aplicativos. Acesso em: 25 set. 2010.

Grupo:
Karla Caroline dos Santos
Mariana Rodrigues
Morgana Kelly

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tecnologias assistivas


As Tecnologias Assistivas são um reflexo das Tecnologias da Informação e Comunicação e vêm crescendo em ritmo acelerado se fazendo presente em todos os campos. As TICs juntamente com a Educação Especial, tem o intuito de revolucionar antigos paradigmas, favorecendo a acessibilidade tanto ao computador e suas especificidades, quanto ao conhecimento que a partir dele é produzido.

“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.” (CORDE - Comitê de Ajudas Técnicas-ATA VII).

Ajudas técnicas refere-se ao conjunto de recursos que viabilizam maior independência e inclusão na vida social de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEES). Restringindo ao contexto da Tecnologia Assistiva Informática, “além de servirem para compensar incapacidades, podem estender e valorizar o contexto de desenvolvimento e atuação das PNEES.” (MONTOYA, 1997), através de sistemas de ajuda auxiliados pelo computador, como apoio ao desenvolvimento cognitivo.

Os dispositivos de hardware e software são duas dimensões que envolvem ferramentas de auxílio para pessoas com privações sensoriais e/ou motoras. São eles que coordenam a interação humano-computador.

Como exemplo de recursos de entrada podemos citar: teclados virtuais, teclados Braille, ponteiras de cabeça por luz, reconhecimento de voz, mouses especiais, etc. E como recursos de saída, destacam-se impressoras Braille, monitores especiais, leitores de texto, impressoras Braille e linha Braille.

As novas tecnologias, dependendo de como utilizadas, podem ser muito eficientes no ambiente escolar. Esta eficiência está diretamente ligada ao processo utilizado, e o mais pertinente é o Constutivismo em que o aluno é o autor do próprio conhecimento.

E neste processo construtivista é de suma importância que haja a cooperação entre professor e aluno, que o computador seja uma ferramenta motivadora, estimulando o indivíduo a pensar de forma independente, com a finalidade de ir aprofundando conceitos e construindo os conhecimentos, favorecendo assim o pensamento livre e autônomo do aluno. De preferência utilizar programas que estimulem a criatividade do aluno, softwares de autoria, por exemplo. No desenvolvimento da leitura e da escrita podem ser utilizados recursos como editores de texto; intercâmbio, através do correio eletrônico; construção coletiva de histórias na web, entre outros.

"Desenvolver recursos de acessibilidade também pode significar combater esses preconceitos, pois, no momento em que lhe são dadas as condições para interagir e aprender, explicitando o seu pensamento, o indivíduo com deficiência mais facilmente será tratado como um "diferente-igual"... Ou seja, "diferente" por sua condição de portador de necessidades especiais, mas ao mesmo tempo "igual" por interagir, relacionar-se e competir em seu meio com recursos mais poderosos, proporcionados pelas adaptações de acessibilidade de que dispõe. É visto como "igual", portanto, na medida em que suas "diferenças" cada vez mais são situadas e se assemelham com as diferenças intrínsecas existentes entre todos os seres humanos. Esse indivíduo poderá, então, dar passos maiores em direção a eliminação das discriminações, como conseqüência do respeito conquistado com a convivência, aumentando sua auto-estima, porque passa a poder explicitar melhor seu potencial e pensamentos." (DAMASCENO e GALVÃO FILHO, 2001)

Tomando como base artigos acadêmicos, pudemos compreender a imensa necessidade de uma mudança social em prol da inserção dos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, que sofrem com a falta de recursos tecnológicos voltados para a área da informática. Pessoas que sofrem preconceito por serem tachadas de incapazes e dependentes. E a proposta das Tecnologias Assistivas é justamente mostrar que indivíduos com algum tipo de limitação, podem ganhar sim autonomia e independência no processo ensino-aprendizagem através do computador.

Grupo:
Christiane Cely Fernandes de Melo
Danuza Carla Alves Leite

REFERÊNCIAS:

BERSCH, Rita. INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA ASSISTIVA. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/IntroduçãoTaRitaBersch.pfd. Acesso em: 30 set. 2010.

FILHO, Teófilo Alves Galvão. AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA E NO MUNDO ATUAL: FATOR DE INCLUSÃO SOCIAL DO ALUNO COM NECESSIDADES ESPECIAIS? Disponível em: http://www.profalacom/arteducesp1.htm. Acesso em: 30 set. 2010.

HOGETOP, Luísa; SANTAROSA, Lucila Maria Costi. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS/ADAPTATIVAS: viabilizando a acessibilidade ao potencial individual. Disponível em: http://www.nied.unicamp.br/~proinesp/material/arquivos/Semana1/Leituras/Tecnologias Assistivas/tec_assist.pdf.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Comunidade virtuais de aprendizagem



Com o avanço da tecnologia, é notável que a maneira com que as pessoas se relacionam vem mudando ao longo do tempo. Dessa forma, o espaço virtual, cada vez mais, torna-se um lugar para que as pessoas se encontrem e se relacionem, formando comunidades a partir de seus interesses, que tanto podem ser comunidades virtuais sociais quanto comunidades virtuais de aprendizagem.
As comunidades virtuais de aprendizagem poderão se constituir, mediante uma didática colaborativa, em ambiente propício à construção e reconstrução de conhecimento, considerando os sujeitos envolvidos (professores e alunos), como participantes em todo o processo (SANTOS, ALVES, 2006). Nesse sentido, faz-se necessário pensar na inserção dessas comunidades nas práticas pedagógicas, de modo que, a interação entre professores e alunos seja articulada à construção contínua do conhecimento.
É importante salientar que as comunidades virtuais de aprendizagem tem sua significação tanto na Educação a Distância (EAD) quanto na Educação Presencial. Na Educação a Distância, elas podem cada vez mais aproximar as pessoas pelas conexões on-line e permitir que professores e alunos falem entre si. Na Educação Presencial, abre-se um leque de possibilidades para além da sala de aula, em um espaço virtual que permite a extensão do que foi proposto no espaço físico.
Cientes de que as comunidades tanto podem ser sociais quanto de aprendizagem, é interessante notar que existem diferenças entre elas. As comunidades virtuais sociais trazem consigo certa despreocupação em relação aos conteúdos educativos, por terem como foco principal a socialização de grupos diversos da sociedade, não deixando de enfatizar que nelas ocorrem aprendizado. Já nas comunidades virtuais de aprendizagem, os educadores podem encontrar possibilidades concretas de utilização da força social das comunidades para fins educativos, sobretudo, pelo modo como as formas colaborativas permitem abordar tarefas em equipe ou aprender uma nova forma de trabalhar e de pensar.
Neste painel, nós enfatizamos o Orkut como comunidade social na qual pessoas se encontram segundo seus gostos, discutindo-os em fóruns. E como comunidade de aprendizagem, o Moodle, que é um dos ambientes virtuais de aprendizagem mais conhecidos, no qual é buscada a integração da comunidade virtual e da educação.
Pensar em aprendizagem mediada pelas tecnologias requer um olhar diante de todas as possibilidades que, agregadas a elas possam contribuir, significantemente, com o processo de construção do conhecimento. Não se pode, porém, supor que as comunidades virtuais sejam agregações redentoras que venham trazer soluções para os problemas do mundo contemporâneo e da educação. Diante de todas as possibilidades e impossibilidades, acreditamos que o acesso às comunidades virtuais traz consigo vertentes que, aliadas à aprendizagem podem contribuir numa melhor interação entre indivíduos que, próximos ou distantes, podem construir e fortalecer seus interesses comuns.

REFERÊNCIAS:

GELINSKI, Simone; NETO, Wilson Rodrigues V. TULESKI, Angélica R. Comunidades Virtuais de Aprendizagem. Disponível em: Acesso em: 17 set. 2010.

ILLERA,Jose L. Rodriguez. Como as comunidades virtuais de pratica e de aprendizagem podem transformar a nossa concepção de educação. Disponível em: Acesso em: 18 set. 2010.

MORAN, JOSÉ M. Educação inovadora presencial e a distância. Disponível em: Acesso em: 19 set. 2010.

PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. In: Intercom 1997 - XX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 1997, Santos. Anais… Santos, 1997. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2010.


GRUPO:
Janaína Gomes Fernandes
Jayanne Santos Bezerra
Michelle Ulisses Barbosa

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Softwares de Autoria

Softwares são programas instrutivos utilizados na manipulação e redirecionamento de uma dada informação, a fim de atender a necessidade dos usuários e quando executados produzem funções determinadas. O software de autoria é um programa equipado com diversas ferramentas de multimídia que permitem o desenvolvimento de uma variedade de atividades alternativas que podem estimular o desenvolvimento cognitivo, a linguagem e a autonomia dos usuários.
O uso desta tecnologia na educação permite que o professor acompanhe e utilize os recursos oferecidos como uma ferramenta pedagógica, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem. O professor contribuirá como mediador do conhecimento e o aluno não mais será um mero espectador, mas, sim um sujeito ativo e participativo no seu processo de construção do conhecimento.
Softwares de autoria como o Visual Classe, Everest, Hiperstudio, Illuminatus e Active 3 são utilizados em atividades pedagógicas tanto com crianças quanto com adolescentes no intuito de facilitar a aprendizagem nas disciplinas de matemática, português, história etc. Há softwares que possuem ferramentas que possibilitam a edição de imagens, de animação, de textos e a construção de imagens geométricas. Tudo articulado para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos e estimular a coordenação motora, a memória e a organização do pensamento.
Para o professor, os softwares de autoria são importantes, pois ajudam a entender as necessidades e dificuldades do aluno, por meio das informações que ficam registradas em um banco de dados do servidor e permitem saber todas as tentativas do aluno até que ele obtenha a alternativa correta. Desse modo, essas informações servem para que a escola tenha a possibilidade de trabalhar com cada aluno os seus pontos fracos no processo ensino-aprendizagem.

Referências.

BENETTI, Michele Nunes. A informática educativa como estratégia para melhorias na educação publica Brasileira: Uma analise sobre o software de Autoria Visual Class. Disponível em: >

NEITZEL, Luiz Carlos etal. Análise de software educacional. Disponível em: www.eps.ufsc.br/disc/intromc/anal4/sld001.htm

VASCONCELOS REIS, Roselene Maria de. Softwares de autoria: possibilidades e limites da interação e multimediação como concepção pedagógica. Disponível em: www.multimeios.ufc.br/arquivos/pc/monografias/monografias/monografia_roselene.pdf.


GRUPO:

Anielle Lopes
Eduarda Rossane
Mônica Duarte

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Linguagem de Programação - LOGO



A linguagem de programação Logo foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets- EUA), liderado pelo o professor Seymour Papert, tendo como objetivo educacional auxiliar os alunos a construir, estruturar e reestruturar o pensamento através de uma linguagem simples e poderosa. A linguagem de programação Logo é capaz de ser utilizada por crianças, jovens e adultos, permitindo assim novos métodos de ensino e aprendizagem que integram habilidades intelectuais e corporais através do uso dessas novas tecnologias.

O LOGO é uma linguagem de programação que serve como uma forma de comunicação entre o computador e o aluno. É um recurso flexível que permite a construção de programas, o teste de hipóteses, a manipulação de variáveis e a reflexão sobre os próprios processos de aprendizagem. Essa linguagem é composta por uma parte de texto e outra gráfica. Seu ponto forte é o ambiente gráfico, que permite ao aluno desenhar na tela do computador, ao movimentar um cursor em forma de tartaruga. A tartaruga personifica o cursor e é quem executa as ordens transmitidas pelo usuário, por meio dos comandos. Esses comandos correspondem à linguagem do dia-a-dia e referem-se aos movimentos do próprio corpo da criança.

O LOGO possui as seguintes características: Modularidade e extensibilidade, Amigabilidade, Interatividade, Flexibilidade e Capacidade. Sua proposta pedagógica tem por base o ensino-aprendizagem centrada no aluno e está fundamentada no construtivismo piagetiano. É nesse aspecto do processo de aprendizagem que o Logo pretende resgatar um ambiente de aprendizado em que o conhecimento não é transmitido para a criança, mas, é construído por ela mesma ao interagir com os objetos desse ambiente. O erro é visto como um importante fator de aprendizagem, pois possibilita ao aluno a compreensão do motivo pelo qual aconteceu o engano e a busca de soluções para o seu problema. Tem-se assim, a aprendizagem por descoberta. Nesse processo, o professor é facilitador e mediador da aprendizagem, que tem como centro o aluno e não mais o currículo ou a maneira como o professor transmite o conhecimento.

É importante ressaltar que o LOGO foi criado para ser utilizado em uma ampla variedade de atividades pedagógicas e não possui um objetivo delimitado. O LOGO não é apenas um software educativo repassador de conteúdos, sendo considerado um instrumento ideal para o desenvolvimento da alfabetização em informática, ele pode levar à organização do pensamento e também se tornar um facilitador da construção de conceitos, dentre eles, os matemáticos. Enfim, o uso da linguagem LOGO pode provocar mudanças no processo de aprendizagem e permitir a descoberta do novo, com possibilidades de tornar as aulas menos monótonas e mais interessantes, fazendo com que haja o envolvimento do professor e dos alunos no processo de aprendizagem.


REFERÊNCIAS:


BRASÃO, Mauricio dos Reis. LOGO – UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO. Disponível em: www.fucamp.com.br/nova/revista/revista0605.pdf. Acesso em: 14 set. 2010.

FERRUZZI, Elaine Cristina. CONSIDERAÇÃO SOBRE A LINGUAGEM E PROGRAMAÇÃO LOGO. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2010.

PRADO, Maria Elisabette B. B. LOGO – LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO E AS IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS. Disponível em: www.nied.unicamp.br/.../LOGO_IMPLICACOES_bette_nied.pdf. Acesso em:10 set. 2010.

GRUPO:

Erica Alves Tomaz da Silva
Juliália Cássia Alves Bezerra
Maria Aparecida Rosa de Andrade





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uso pedagógico da internet

G2: Josenilma Cândido, Luzimeire Meireles, Márcia Lopes,
Maria Luísa


A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World Wide Web e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos.
Esta rede mundial surgiu nos Estados Unidos, na década de 60, através de experiências iniciadas por pesquisadores norte-americanos. Seu surgimento no Brasil foi por meio das organizações acadêmicas do Estado de São Paulo (FAPESP – Fundação de amparo à pesquisa do Estado de São Paulo) e do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) e (LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica). Em 1989, foi criada a Rede Nacional de Pesquisa com objetivo de coordenar a disponibilização dos serviços de acesso à internet no Brasil.
A internet vem contribuindo para uma grande mudança de paradigmas, principalmente nos setores da educação, que precisam revisar e reformular seus conceitos neste momento de intensas transformações sociais. Passada a primeira década do Século XXI, o computador está, enfim, chegando à escola. Mas, nem todas as instituições de ensino encontram-se preparadas para poder usufruir das potencialidades didáticas oferecidas por essa tecnologia. Com o advento da internet, a escola atual é provocada a modificar as formas de aprender e ensinar. e a lidar com o problema da seleção e do processamento das informações produzidas e disseminadas.
As tecnologias podem permitir o fluxo de dados, imagens, resumos, de forma rápida e atraente, e possibilitar um ensino mais compartilhado, colaborativo e coordenado pelo professor. No entanto, se faz necessário, a efetiva participação dos alunos, individual e grupalmente.Uma das grandes dificuldades ao se trabalhar com a internet é processar o volume de informações e a variedade das fontes disponíveis, de maneira a se obter um aprofundamento de sua compreensão.
O uso pedagógico da internet precisa atender às expectativas dos alunos, às expectativas institucionais e sociais e às possibilidades concretas de cada professor. Esta articulação é decisiva para o bom êxito do ensino-aprendizagem. Apesar da internet ser uma excelente fonte para estudos, é necessário uma reflexão crítica sobre o seu uso na pedagogia, afim de que não seja apenas mais uma novidade na educação, mas sim uma ferramenta na construção do conhecimento.

Referências:

CYSNEIROS, Paulo G. NOVAS TECNOLOGIAS NO COTIDIANO DA ESCOLA. Disponível em: . Acesso em 01 set 2010.

FAQUET, Marouva Fallgatter; OHIRA Maria Lourdes Blatt A INTERNET COMO RECURSO NA EDUCAÇÃO: contribuições da literatura. Disponível em: . Acesso em: 01 set. 2010.

GARCIA, Paulo Sérgio. A Internet como nova mídia na educação. Disponível em: http://www.grupodemidiasc.com/upload/content/0_03.pdf. Acesso em 01 set. 2010.

MORAN, José Manuel. Mudar a forma de ensinar e de aprender com Tecnologias: Transformar as aulas em pesquisa e comunicação presencial-virtual. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2010.

WIKIPÉDIA, A enciclopédia livre.Curl?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBgQFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FInternet&ei=3DKaTOSEEIGB8gbrqZCPAQ&usg=AFQjCNGmBZEWi7r9ga3Rttw8LPs1k1YXcg.


Grupo2:
Josenilma Cândido
Luzimeire Meireles
Márcia Lopes
Maria Luísa

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dispositivos móveis e seus usos educacionais



G1: Alenilda, Kassya, Maria do Rozário

A tecnologia educacional é a área de conhecimento onde a tecnologia é usada com objetivos educacionais, procurando auxiliar o processo ensino-aprendizagem e oferecendo formas adequadas de utilizar os recursos tecnológicos na educação, preocupando-se com as técnicas e seu uso adequado às necessidades e à realidade dos alunos, da escola, do professor e da cultura em que a educação está inserida no contesto atual.
O uso das tecnologia no currículo escolar têm assumido grande importância, devido as mesmas prporcionarem um melhor desenvolvimento, linguístico e cognitivo dos alunos, fazendo com que o processo de aprendizagem atenda seus fins, além de atender os requisitos do mercado de trabalho.
Neste painel temático, tratamos da utilização dos dispositivos móveis na educação, onde destacamos alguns deles: Quadros interativos, Computadores portáteis, Projetores de vídeo, Calculadoras gráficas, científicas, elementares, Sensores, Telefonia celular, PDAs, Leitores de áudio digital, Ipod, Câmeras de vídeo, entre outros. As tecnologias da computação móvel encontram-se em constante evolução e a utilização dos dispositivos móveis criou um novo conceito de aprendizado, caracterizado pelo uso de dispositivos de comunicação, onde foram destacadas suas funções e seus usos, vantagens e desvantagens. Salientamos a preocupação dos criadores desses dispositivos em fornecer um ambiente de aprendizado que ponha sempre à disposição do usuário a informação mais atualizada possível.
Desta forma, o m-Learning surge como uma importante alternativa de ensino e treinamento a distância, na qual podem ser destacados os seguintes objetivos: Melhorar os recursos para o aprendizado podendo contar com dispositivos computacionais para execução de tarefas, anotação de idéias, consulta de informações via Internet, registro de fatos através de câmera digital, gravação de sons e outras funcionalidades existentes; prover acesso aos conteúdos didáticos em qualquer lugar e a qualquer momento, de acordo com a conectividade do dispositivo; aumentar as possibilidades de acesso ao conteúdo, incrementando e incentivando a utilização dos serviços providos pela instituição educacional; expandir estratégias de aprendizado disponíveis e fornecer meios para o desenvolvimento de métodos inovadores de ensino e de treinamento.
Vale salientar que a maioria dos dispositivos móveis são de usos pontuais, com grandes limitações no seu uso, quais sejam: tela pequena, leitura de texto difícil, teclados virtuais que tornam a escrita de texto ineficiente para e-mail ou textos,etc., além do alto custo para aquisição. Mesmo apresentando algumas desvantagens, os dispositivos móveis servem como tecnologias de apoio à aprendizagem, onde os educadores tem a oportunidade de possibilitar aos alunos o aprendizado por experimentação, pois o aluno poderá movimentar-se, ouvir, ver e manipular objetos, como se estivesse no mundo real, além de ser um forte aliado no processo de construção e reconstrução do conhecimento.

Grupo 1:
Alenilda Araújo de Souza Procópio
Kássya dos Santos Silva
Maria do Rozário Fonseca Azevedo

Para saber mais, acessem os links abaixo.
Referências:

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Formação docente e TIC's

Refletimos sobre a inserção das tecnologias da informação e da comunicação na formação docente,a partir do que está disposto em documentos como Plano Nacional de Educação (PNE), Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM),Livro Verde da Sociedade da Informação no Brasil (SOCINFO) e Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia (DCN).
Os aspectos culturais inerentes à aprendizagem e ao conhecimento supõem a abordagem das TICs na Educação por motivos relacionados com as práticas socialmente desenvolvidas de uso dos recursos tecnológicos nos processos de aprendizagem formal e não-formal. Os sujeitos contemporâneos participam de espaços de aprendizagem que se utilizam do computador e das redes telemáticas para promover, numa dinâmica colaborativa, a resolução de problemas, o desenvolvimento de projetos de trabalho e de pesquisa e o intercâmbio cultural. É claro que essa dinâmica não foi instituída somente ou a partir das tecnologias telemáticas, ela pré-existe a estas. No entanto, o que podemos observar é um movimento de intensos questionamentos e remodelações em torno do ato de aprender a partir do avanço da ciência e das tecnologias. Por possibilitarem maior à informação e relativa facilidade ao acesso, as TICs permitem que o aprender vá se desvinculando, progressivamente, do ato de transmissão de informações entre professor e aluno e extrapole o espaço, o tempo, os conteúdos e as metodologias instituídos pelas organizações escolares.
A desestabilização provocada no paradigma educacional vigente suscita posturas diversas nos educadores, que vão desde a adaptação, fundada numa perspectiva utilitarista/tecnicista da educação, à resistência, calcada na visão tradicional de ensino. A antiga e persistente tensão entre teoria e prática, também permeia o debate sobre os usos das TICs, polarizando as concepções e as ações em consonância com a fragmentação do saber - como se fosse possível separar conhecimentos e técnicas, supondo não haver uma relação dialética entre eles. Ora, o desenvolvimento de uma técnica ou tecnologia requer a preexistência de conhecimentos teóricos; em contrapartida, a construção do conhecimento, sobretudo do científico e tecnológico, pressupõe o emprego de métodos e técnicas.
Os computadores e a Internet, sem falar nas outras mídias e tecnologias da informação e comunicação, passaram a compor o cenário educacional brasileiro desde os anos de 1980. E, mesmo passadas quase três décadas, percebemos haver, ainda, uma longa jornada a percorrer até que cheguemos a usá-los potencialmente nas práticas educativas. Carecemos ainda da apropriação de muitos saberes, teóricos e práticos, que nos conduzirão a um emprego mais crítico e consciente das TICs. Porém, percebemos que não é mais possível que as instituições de ensino (universidades e escolas), docentes e discentes permaneçam inertes em relação a esse conhecimento. Precisamos nos lançar, ousar, arriscar, pesquisar, inventar e construí-lo a partir de nossas próprias práticas educativas e através da sistematização de atividades que possibilitem a experimentação epistemológica e a refelexão sobre o fenômeno tecnológico na educação.
Profa. Lebiam Tamar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Educação e Tecnologias (Prof. Ladislau Dowbor)

Entrevista com Prof. Ladislau Dowbor.
Programa Caminhos (Rede Vida)

Na entrevista, o professor menciona alguns pontos importantes para subsidiar nossas discussões acerca da relação entre Tecnologia e Educação, foram eles:

1. Ampliação do universo de conhecimentos.
2. A mudança necessária consiste não apenas em alterações no currículo e, sim, nas metodologias e na organização do trabalho pedagógico.
3. A necessidade de formação ao longo da vida.
4. A escola como espaço articulador/organizador do conhecimento humano.
5. A escola como espaço aberto para "o aprender" em qualquer idade. (flexibilidade no acesso ao ensino).
6. Buscar a relação entre as teorias e os conhecimentos científicos e as experiências cotidianas das pessoas.

Profa. Lebiam Tamar.

Mais informações: http://dowbor.org/

Indicação de leitura: Livro Tecnologias do Conhecimento. Editora Vozes. 2008.

Vamos debater sobre o conteúdo da entrevista em nossos comentários!


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Informática Educativa: o Projeto Educom

Qual a proposta e o principal objetivo do Projeto Educom e de seus Centros piloto?

A proposta do Projeto Educom seria de levar computadores às escolas públicas brasileiras.
Seu principal objetivo foi estimular o desenvolvimento da pesquisa multidisciplinar voltada para a aplicação das tecnologias de informática no processo de ensino-aprendizagem. Com este fim, a Comissão Especial de Informática da Educação (CE/IE) elaborou e aprovou, em 1983, o Projeto Educom. Das vinte e seis instituições públicas que se candidataram para sediar um dos centros piloto, responsáveis pela pesquisa, apenas cinco foram escolhidas, pois suas propostas se adequavam mais aos interesses do CE/IE. Os centros piloto tinham como objetivo desenvolver um experimento sobre a utilização do computador no ensino médio, avaliando os efeitos que essas tecnologias trariam à aprendizagem, à postura do professor e à organização escolar. Eis as cinco instituições, escolhidas em 1983 pelo CE/IE e um pouco da experiência de cada uma como centro piloto.

  • Centro piloto Educom-UFRJ - Este centro piloto transformou-se na Coordenação de Informática da Educação Superior, direcionando suas pesquisas para três áreas: tecnologia educacional, tecnologia de software educacional e investigações sobre os efeitos sociais, culturais, éticos, etc., provocados pelo uso do computador no processo educacional. Atua na realização de cursos de especialização em tecnologia educacional, ensinando também nas graduações de licenciaturas e nos cursos de informática.

  • Centro piloto Educom-UFMG - Desenvolve suas pesquisas nas áreas de: Informatização de escolas, desenvolvimento e avaliação de Programas Educativos pelo computador(PECs), capacitação de recursos humanos e utilização da informática na educação especial, primando sempre pela interdisciplinaridade, pela visão construtivista e pelo estudo das implicações sociopolítico-culturais da entrada dos computadores na educação.

  • Centro piloto Educom -UFPE - Nos últimos anos, o Educom UFPE tem voltado suas atividades para três áreas: formação de recursos humanos, informática na educação especial e atividades de educação musical com uso de computadores. Atende professores das redes municipal e estadual de ensino e realiza cursos de extensão para alunos do curso de pedagogia e licenciatura. Procurou pesquisar e desenvolver uma metodologia de ensino apropriado para surdos. Para isso, utilizou a linguagem LOGO, no trabalho com deficientes auditivos, pois esta linguagem possui um desenho próprio para educação.

  • Centro piloto Educom-UFRGS - Criou o laboratório de Estudos Cognitivos (LEC), em 1973, que investiga como o computador pode contribuir no processo de aprendizagem. Também pesquisou a utilização desses recursos na educação de crianças deficientes.

  • Centro piloto Educom - Unicamp - Investiu na formação de recursos humanos, avaliando programas educativos e desenvolvendo uma metodologia de ensino com uso de computadores. Utilizou também a linguagem LOGO.

Estes centros dedicaram-se principalmente à formação de recursos humanos e produção de alguns softwares educativos, além da educação especial, entretanto houve momentos de dificuldades, especialmente financeiras, o que ocasionou a não realização de algumas das atividades planejadas.

REFERÊNCIA: OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007.

Grupo: Ariane Farias, Christiane Celly, Danuza Carla, Elisângela de Sousa, Josenilma Cândido, Lygia Andrade, Luzimeire Meireles.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Informática Educativa: o Projeto Formar

O projeto Formar tinha como objetivo principal a formação dos professores e técnicos da rede pública do Brasil para o trabalho com informática educativa. Como forma de viabilizar esse projeto foi criado o 1º curso de informática na educação, em 1987, que tinha como objetivos:
- Despertar uma nova geração de educadores, não apenas para dominar a ferramenta, mas analisar criticamente sua contribuição no ensino-aprendizagem;
- Ao final do curso, os professores-alunos iriam, em suas respectivas cidades, capacitar outros professores, por meio da multiplicação dos conhecimentos adquiridos no curso;
- Depois desse curso, as secretarias estaduais e municipais se sentiriam pressionadas a viabilizar a implementação do CIED (Centro de Informática e Educação).
O curso levou os professores-alunos a se iniciarem na discussão acerca do uso de computadores na educação para que, dessa forma, fosse fomentada a investigação e, possivelmente, as aplicações pedagógicas das tecnologias nas escolas.

Grupo: Dvane Virgínia, Cintya Tormes, Letícia Medeiros, Allane de Farias, Ludmilla Galdino e Giovanni Rodrigues.

REFERÊNCIA: OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Informática Educativa: o Projeto Cied

Nesse contexto de desenvolvimento tecnológico e elaboração de projetos de inclusão digital, a criação do projeto CIED foi de grande importância pelo fato de que agora o trabalho de inclusão ocorreria em um âmbito social e não mais restrito às paredes da escola por meio de um trabalho conjunto com as Secretarias de Educação do Estado e Município. O CIED também objetivava a inclusão digital dos alunos de escolas de 1º e 2º graus através da inserção de computadores nessas instituições de ensino. Mas, além de atender aos alunos nas escolas, o projeto inseria, principalmente, “meninos de rua”, ex-presidiários, usuários de drogas e os incluia nesse “mundo digital”, partindo para o âmbito de uma educação não-formal. O objetivo de atender pessoas à margem da sociedade é justamente partir para uma tentativa de reintegração dessas pessoas utilizando de meios tecnológicos.

Grupo: Annyelle Lopes, Eduarda Rossane, Evanuza Batista, Giácomo Galdino, Mônica Duarte.

REFERÊNCIA: OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007.

Informática Educativa: Caie/Seps por uma política mais explícita

Depois da criação do Projeto Educom, os pesquisadores envolvidos com a informática educativa, cobravam uma definição mais clara, por parte do MEC, para que uma política fosse seguida. Em 1986, foi criado o Comitê Assessor de Informática para a Educação. O comitê era formado por professores ligados ou não com a informática e funcionava da seguinte forma: o projeto tanto auxiliava as ações do governo, como elaborava diagnósticos e propostas para à implantação de políticas e programas de informática educativa. Dentre as suas propostas foi lançado o Programa de Ação Imediata em Informática na Educação, onde destacaremos sua relevância abaixo.


Programa de Ação Imediata em Informática na Educação


O programa foi criado pelo Caie, em 1987. Cientes de que o crescimento das atividades de informática deve ser compatível com o desenvolvimento do país, o Programa de Ação Imediata pretendia que a formação de recursos humanos, o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica, dentre outras possibilidades, fossem viabilizados por meio de atividades direcionadas pelas instituições ligadas à educação e à cultura. Esse programa tentaria suprir a lacuna existente, não apenas em nível de ações a serem implementadas, como também nos aspectos filosóficos que iriam nortear as intervenções nas práticas pedagógicas.

Grupo: Janaína Gomes, Jayanne Santos, Michelle Ulisses, Erica Alves, Mariana Rodrigues, Karla Caroline, Morgana Kelly

Referência: OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A política de informática Educativa

A inserção da tecnologia na educação brasileira é decorrente de transformações tanto no âmbito produtivo como no cultural. Os avanços tecnológicos e o desenvolvimento da indústria nacional de informática fizeram com que o mercado de trabalho requisitasse um novo tipo de profissional, o qual deveria ter capacitação para produzir e/ou utilizar as tecnologias.
Nesse contexto, houve uma divergência de ideias. De um lado, aqueles que solicitavam do Estado a criação de mecanismos políticos que assegurassem a reserva de mercado para os produtos nacionais, com o inutito de estimular o desenvolvimento da indústria de informática brasileira. Por outro lado, aqueles que defendiam a liberdade de comercialização para empresas e produtos internacionais. O primeiro grupo venceu a disputa, assegurando o fechamento do mercado nacional.
A SEI (Secretaria Especial de Informática), ligada diretamente ao CSN (Conselho de Segurança Nacional) ficou responsável pela gestão das políticas e ações que pudessem tornar concretas as propostas formuladas. Em 1984, a taxa de crescimento da indústria eletrônica brasileira já se encontrava entre as dez maiores do mundo e em ritmo acelerado de crescimento. Surge, então, um novo capítulo na história da educação brasileira, caracterizado por ações do governo federal que visava levar computadores às escolas públicas de educação básica, constituindo assim, a política brasileira de informática educativa.

Grupo: Gérssica Nóbrega, Juliália Cássia, Marcela Vasconcelos, Maria Aparecida, Rebeca Ferraz, Taynná Henrique .

REFERÊNCIA: OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Informática Educativa: o início da experiência brasileira

Como se deu o marco inicial das discussões sobre informática na educação brasileira?

O início da experiência brasileira é um dos pontos do livro do autor Ramon de Oliveira que trata das preocupações do governo em função de buscar soluções para implantação da informática na educação brasileira.
O marco inicial das discussões sobre informática na educação brasileira, deu-se com a realização do 1º Seminário Nacional de Informática na Educação realizado em 1981, em Brasília/DF, pela Secretaria Especial de Informática – SEI – ligada diretamente ao Conselho de Segurança Nacional, Ministério da Educação e Cultura – MEC e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.
Em função das preocupações com os benefícios socioeducacionais e em busca de soluções para implantação da informática na educação brasileira, entre vários outros pontos discutidos, os participantes do 1º seminário Nacional de informática na Educação elaboraram e apresentaram um conjunto de recomendações sobre o uso de computadores no processo educacional brasileiro, por perceberem que, no Brasil, persistia um quadro de graves desequilíbrios na oferta de oportunidades educativas, com prejuízos ao acesso universal à escola elementar.
Entre algumas das recomendações sugeridas, podemos citar a de “que as atividades de informática na educação sejam balizadas por valores culturais, sócio-políticos e pedagógicos na realidade brasileira”.
Foi também nesse seminário que se sugeriu a criação de um Projeto Piloto, de caráter experimental, objetivando a realização de pesquisas sobre a utilização da informática no processo educacional. O Projeto Educom representou a primeira ação oficial concreta para levar computadores às escolas públicas brasileiras. Percebemos que todas as medidas discutidas no 1º Seminário refletem divergentes preocupações do governo e dos educadores da época, para com o uso das tecnologias que, inicialmente, tomaram programas estrangeiros como referência que, de certa forma, não eram coerentes com a realidade educacional brasileira e podiam influenciar mudanças nos nossos conceitos e padrões culturais nacionais.


Grupo: Alenilda Araújo de Souza Procópio, Kássya dos Santos da Silva, Maria Luiza Lira de Araújo, Márcia Lopes Silva de Farias, Maria de Fátima da Silva Santos, Maria do Rozário Fonseca Azevedo.

REFERÊNCIA: OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007, p. 29-33.

Tecnologias nas instituições de ensino: uma nova lógica para o ensino


Com a possibilidade da inclusão digital nas escolas, não se deve apenas implantar equipamentos tecnológicos e, sim, capacitar o corpo docente para um domínio técnino e pedagógico das TICs. Paralelamente, deve ocorrer uma mudança nas metodologias utilizadas pelos profissionais da educação. As mudanças nos métodos devem voltar-se para uma melhor aprendizagem dos conteúdos curriculares por parte dos alunos. A produção do conhecimento não deve mais se restringir ao espaço físico escolar, mas oferecer oportunidades de aprendizagem em lugares diversos onde os sujeitos aprendentes se encontrem. A escola deve oferecer o ambiente propício ao uso das tecnologias e o professor deve possuir a capacitação necessária para produzir conhecimento com seus alunos/as. Desse modo, eles/elas terão uma melhor visão e compreensão das atividades pedagógicas realizadas. Acreditamos que não teremos uma escola nova, e sim, uma escola com novos recursos e metodologias.

Gérssica Nóbrega – 10926173
Juliália Cássia – 10923695
Maria Aparecida – 10923696
Rebeca Ferraz – 10926178
Taynná Henrique – 10926188

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tecnologias nas instituições de ensino: impactos na concretização do projeto pedagógico


O mundo sofre tranformações todos os dias, mas a educação em seus métodos pouco se transforma. A inserção de novas tecnologias suscita reflexões sobre as mudanças que precisam ser feitas na educação, em busca de novos conhecimentos, levando em consideração que são necessários novos métodos pedagógicos que relacionem educação e tecnologia, em sintonia com as propostas educativas da instituição de ensino. Definições essas que devem ser explicitadas no projeto pedagógico, tais como: a metodologia, os aportes teóricos, o planejamento etc. No projeto, deve-se ainda especificar se o objetivo do uso das tecnologias é ter apenas aulas de informática ou aulas com informática. Assim, a autora evidenciou no texto a necessidade de um sólido planejamento, realizado com a participação de todos os professores, deliberando sobre as decisões que devem ser tomadas, tais como: os objetivos de ensino, os usuários, os usos dos computadores nas atividades curriculares, a formação docente e etc.


GRUPO 3


ERICA ALVES
MARIANA RODRIGUES
MORGANA KELLY
KARLA CAROLINE
JANAINA
JAIANE


REFERÊNCIA: KENSKI, V.M. Tecnologia e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003, p. 69-82.

Gestão: o principal desafio às instituições educacionais

As Tecnologias e as Mudanças necessárias nas Instituições de Ensino e no Trabalho Docente
De acordo com Kenski (2003), o processo de gestão do uso de tecnologias nas instituições de ensino não diz respeito apenas aos aspectos administrativos, financeiros, contábeis e de recursos humanos que podem ser organizados e controlados por meio de programas e planilhas eletrônicas. Ou seja, a gestão administrativa da escola com o auxílio de computadores. Ela ressalta que, com as novas tecnologias, sobretudo com o uso das redes, a gestão da escola envolve aspectos administrativos, pedagógicos e políticos. A velocidade de comunicação nos novos meios de tecnologia requer a garantia da autonomia dos sujeitos educativos para a tomada rápida de decisões e para a realização de projetos de pesquisa entre alunos de uma mesma instituição, ou ainda, de instituições diferentes que se constituem como oportunidades de novos momentos de interação que ultrapassam os horários e espaços restritos das salas de aula.

Grupo: Annyelle Lopes, Eduarda Rossane, Evanuza Batista, Giacomo Galdino, Mônica Duarte



KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003, p. 69-82.