segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Implicações da “democratização” proposta pela Web 2.0 no campo do saber/conhecimento

A democratização proposta pela web 2.0 no campo do conhecimento assegura o direito de voz a uma população sem levar em consideração critérios de idade, formação acadêmica, localização geográfica etc. Ela promete a liberdade de opinião e de construção de conhecimentos não apenas aos especialistas, mas, sobretudo, aos amadores. Essa é também uma proposta de democratização do saber.
A partir dessa liberdade, a credibilidade das informações acaba se tornando duvidosa, pois a informação começa a ser produzida e disseminada por pessoas que talvez não conheçam tão bem o assunto. Mas, em contrapartida, nesse debate é preciso levar em consideração que os especialistas também erram. Logo, o problema da democratização não estaria apenas na participação dos amadores, que repassam informações nem sempre verídicas, mas, sim, no excesso de informações produzidas e nos critérios éticos exigidos à sua produção e disseminação.
O excesso de informações que recebemos durante nosso dia-dia nos acessos à internet suscita problemas no que tange à nossa capacidade de selecioná-las, avaliá-las e compreendê-las. Cada vez torna-se mais complexa a atividade de conferir credibilidade às informações veiculadas pelas mídias massivas e pós-massivas.
A escola tem como principal desafio diante das promessas de democratização da web 2.0 a formação de alunos(as) capazes de administrar cognitivamente essa situação, tornando-se críticos capazes de analisar as informações e escolher a mais plausível.

Referências:

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informação na Educação: Teoria e prática. Porto Alegre, v. 3, n. 1, set. 2000, p. 133-144.

KEEN,Andrew. O nobre amador. In: ______. O culto do amador:como blogs,myspace,youtube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia,cultura e valores. Rio de Janeiro: Zahar,2009. p.37-63.

Grupo: Allane de Farias, Eduarda Rossane P. de Lima, Evanuza Batista, Giácomo Galdino e
Mônica Duarte.

Um comentário:

  1. Janaína Gomes Fernandes7 de novembro de 2010 às 08:31

    Acredito que esta democratização é bem-vinda nos dias atuais, agora cabe a nós nos pautarmos para que, cada vez mais a informação seja posta à análise, ajudando assim , na construção de seres capazes de escolher informações plausíveis.

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