quarta-feira, 17 de agosto de 2011
As formas do saber
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
A brancura operacional de Baudrillard
domingo, 17 de julho de 2011
As redes sociais como campo de estudo
Volto a lembrar, que estudar as tecnologias digitais em Educação não consiste apenas na afirmação do óbvio ou na reprodução de proposições recorrentes sobre o cárater impositivo do processo de tecnologização da sociedade, sobre as sempre exaltadas benéfices das tecnologias, ou ainda, sobre a inevitável "adaptação da escola". Ancorada em perspectivas teóricas críticas das tecnologias digitais, inquieto-me por questões mais profundas que tenham relação com aquilo que não se mostra tão facilmente e que, embora presente, permanece desconhecido.
Para quem também se interessa pelo estudo das redes sociais, seguem algumas leituras disponíveis no último volume da Revista Iluminuras que trata da Antropologia com redes sociais: consolidação de um método nos estudos etnográficos e no vídeo "O que são redes sociais?" produzido pela Escola de Redes.
domingo, 26 de junho de 2011
I Semana Pedagógica - CE/UFPB 2011
Falar sobre tecnologia implica não apenas em refletir sobre questões teóricas, mas empreender experiências de uso pedagógico. E, nesse sentido, nossas vozes ao tempo em que ecoavam no auditório e encontravam retorno nas vozes de nossos graduandos ali presentes, viajavam pela rede via twitcam e colocavam-se à disposição de todos os internautas interessados pelo estudo do assunto. Contamos com a participação de alunos que interagiram conosco enviando suas perguntas e comentários durante o debate. A mesa possibilitou-nos articular teoria e prática e demonstrar aos futuros pedagogos como as tecnologias digitais podem compor situações pedagógicas que favoreçam os processos de aprendizagem abertos e colaborativos.
Quem desejar assistir ao vídeo, clique em: http://twitcam.livestream.com/5auzu
Continuamos abertas aos comentários de nossos graduandos e visitantes sobre o que propusemos para essa discussão.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Oficina EEPB 2011
A oficina Educação, Comunicação e Tecnologias contou com a participação de 30 graduandos para, juntos, discutirmos sobre o tema "Redes sociais e aprendizagem". Partimos da indicação curricular do estudo sobre tecnologias nos cursos de Pedagogia para dar o start sobre como essa formação é realizada na UFPB, no âmbito de um componente curricular obrigatório, com 60 horas/aula, intitulado "Educação e Tecnologias". Para, em seguida, provocar uma série de questionamentos a partir de vídeos, imagens e textos sobre os conhecimentos pedagógicos e técnicos relacionados com as práticas de uso das tecnologias digitais na educação.
De otimismos ou pessimismos exagerados sobre a questão, buscamos a via da lucidez pedagógica, que se fundamenta em reflexões teóricas e análises críticas sobre as práticas sociais e educacionais de uso das tecnologias digitais na tentativa de imergir e desvendar as tramas complexas dessa rede. Alguns pontos nortearam o diálogo entre os participantes, foram eles:
- Pensar o binômio inclusão-exclusão na rede;
- Criar espaços potenciais de diálogo e aprendizagem na rede;
- Formar o cidadão e não apenas o consumidor na rede;
- Encontrar as brechas virtuais para a ação e superar o controle sobre as possibilidades de fazer escolhas.
Apresentamos, ainda, exemplos de projetos desenvolvidos com alunos da UFPB sobre o uso pedagógico da rede virtual em blogs e microblogs. Os graduandos Marcelo Dias Ribeiro e Lays Regina Batista apresentaram o objeto de aprendizagem que construíram com uma proposta pedagógica de uso do Twitter na Educação Básica.
A oficina foi um momento rico para o debate e suscitou reflexões relevantes para os futuros pedagogos que, certamente, mais do nunca, terão que tratar do uso das tecnologias digitais durante o exercício de suas atividades profissionais.
Obrigada aos participantes e aos organizadores do evento!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Reflexões sobre o uso das tecnologias na escola
1-Por que usar tecnologias na escola?
A utilização das tecnologias na escola tem importância quando facilita a aprendizagem e a ação pedagógica dos professores e dos alunos em sala de aula. Isto porque estamos inseridos em um mundo globalizado, no qual precisamos nos apropriar de saberes e práticas sociais de uso da tecnologia que estão articulados com os aspectos sociais, econômicos e culturais, que demandam mudanças no mercado de trabalho e no processo de ensino aprendizagem.
2-Para que usar tecnologias na escola?
Para subsidiar a compreensão da própria realidade atual, desenvolvendo pesquisas, demonstrações ecomunicações de forma útil e flexível dentro das instituições e para estimular os alunos no processo de ensino-aprendizagem.
3- Que tecnologias usar na escola? E como usar essas tecnologias?
As tecnologias físicas, que são inovações como caneta esferográficas, livros, computador, etc. As tecnologias organizadoras são a forma como relacionamos as diversas técnicas de aprendizado e da qualidade de educação, focalizando os métodos de ensino. E as tecnologias simbólicas com as linguagens que permitem a socialização e a comunicação, articulando aspectos político, social, econômico e cultural. É através dessas e de outras tecnologias, que estejam disponíveis nas escolas, que podemos proporcionar uma boa qualidade de ensino e uma compreensão mais ampla sobre como utilizar a tecnologia para benefício da vida. Podemos utilizá-las como instrumentos pedagógicos que viabilizem uma melhor aprendizagem aos alunos, favorecendo a realização de atividades contextualizadas e a construção permanente de conhecimentos advindos da interação entre professores e alunos.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Políticas Públicas e Programas Brasileiros de Informática na Educação
Além da formação docente, foi destacado o Projeto de Robótica Educativa em desenvolvimento em 50 escolas da rede municipal. Essas escolas receberam kits de robótica, material didático e formação inicial para desenvolver projetos pedagógicos com alunos da Educação Básica. Os melhores projetos poderão participar da Olimpíada Brasileira de Robótica 2011 que terá a eliminatória estadual sediada na Estação Ciência, Cultura e Arte Cabo Branco.
O Prof. Cláudio André iniciou sua fala com reflexões acerca dos conceitos de alfabetização digital e letramento digital, destacando questões sociais relacionadas ao uso das tecnologias na sociedade contemporânea. Demonstrou o grande desafio que o MEC tem a enfrentar diante de uma rede pública de ensino composta por 48.000.000 de alunos e 1.900.000 professores. Apresentou, de modo geral, os programas e ações articulados com o objetivo de promover a inclusão digital. Os resultados e o sucesso dos referidos programas dependem da estreita articulação entre as esferas municipal, estadual e federal. São componentes essenciais dos projetos de tecnologias de informação e comunicação: infraestrutura, formação, coordenação, pesquisa e avaliação. Dentre os diversos programas e ações foram citados: Plataforma Freire, Aluno Integrado, Portal do Professor, Aprendendo e ensinando com as TIC, Especialização em Tecnologias na Educação, TV Escola na Web, Mídias na Educação, Domínio Público e ProUCA.
Ao final das apresentações, os graduandos formularam suas questões à mesa e procederam o debate sobre as propostas desses programas e ações e sua efetiva execução nas escolas da rede pública, local onde realizam suas atividades de estágio. O ponto forte do debate foi o diálogo entre as intenções e as realizações desses programas. É no relato das experiências cotidianas que os pontos nevrálgicos se evidenciam e as soluções se mostram urgentes. Por isso, a universidade em cumprimento de sua função social precisa aproximar as discussões teóricas fomentadas em suas salas de aula das realidades experimentadas pelos professores e alunos da rede pública, envolvendo-se em ações que possam contribuir para a gestão do social articulando o Estado, os pesquisadores, os profissionais e a sociedade civil.
Parabéns aos professores e convidados da mesa e nossos agradecimentos aos graduandos em Pedagogia pela participação!!!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Robótica Educacional
Os kits de robótica educacional já tiveram custos relativamente altos. Mas, com o desenvolvimento de kits por empresas nacionais, a exemplo da PNCA - Robótica e eletrônica (http://www.pnca.com.br/), as escolas podem encontrar alternativas mais viáveis financeiramente para adquirir e organizar seus espaços de robótica.
Encontramos disponíveis na web uma imensa quantidade de publicações (artigos, vídeos e revistas especializadas) que podem ser consultadas como fonte de informação para fundamentar e subsidiar a elaboração de práticas pedagógicas com robótica educacional nas escolas. A exemplo da Revista Mecatrônica Atual, do artigo RobôCarochinha : um estudo qualitativo sobre a robótica educativa no 1º ciclo do ensino básico e do vídeo do Curso de Robótica Educativa, do professor Enrique Corvera Ormeño (México).
Os alunos do Curso de Pedagogia experimentam o uso da Robótica Educacional por meio de uma oficina realizada na Estação Cabo Branco - João Pessoa/Pb. A oficina oportuniza o contato direto com as primeiras noções de mecatrônica e de programação de computador. Os alunos, divididos em grupos, criam protótipos de robôs e programam algoritmos para realização de funções simples de movimentação. A experiência contribui para a desmistificação do medo da tecnologia e desperta interesses de estudo e pesquisa que remetem os graduandos em pedagogia para novas possibilidades didáticas e metodológicas a serem desenvolvidas com seus futuros alunos.
Confiram as fotos na galeria e o vídeo de nossa experiência e venham dialogar conosco sobre esse assunto!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Quem usa tecnologia na escola?
sábado, 23 de abril de 2011
Vídeo "Tecnologia no saber" - TV Escola
domingo, 10 de abril de 2011
Criando objetos de aprendizagem
Você sabe o que é um objeto de aprendizagem?
Esta é a pergunta que vai guiar nossa aula prática da semana.
Os objetos de aprendizagem estão sendo amplamente utilizados por professores tanto na educação presencial quanto na educação a distância. Mais que simplesmente conhecê-los, é necessário que tenhamos condições de avaliá-los, aplicá-los em situações de aprendizagem e, sobretudo, produzi-los para os fins educativos almejados.
Bettio e Martins (online, 2011), aprensentam a definição formulada por Beck (2002,p.1) , segundo a qual denomina objeto de aprendizado "qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para o suporte ao ensino. A principal idéia dos Objetos de Aprendizado é quebrar o conteúdo educacional em pequenos pedaços que possam ser reutilizados em diferentes ambientes de aprendizagem, em um espírito de programação orientada a objetos."
Esses objetos de aprendizagem são instruções programadas que reúnem informações sob os mais variados formatos (texto, hpertexto, imagem, vídeo, som, animações gráficas etc.) com finalidades educativas previamente definidas. Com a internet, esses recursos pedagógicos são normalmente feitos em formato de página da web e podem ser acessados e utilizados por professores e alunos simultaneamente em variados lugares do mundo.
“O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem”. (MEC, online, 2011). Os objetos de aprendizagem produzidos por equipes de professores de todo o Brasil podem ser acessados e usados por professores da rede pública e privada de ensino em suas aulas desde a Educação Infantil ao Ensino Superior por meio do site: http://rived.mec.gov.br/.
Além dele, outros objetos de aprendizagem podem ser acessados no Banco Internacional de Objetos Educacionais: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/.
Em nossos estudos, usaremos o software de autoria ExeLearning para criar objetos de aprendizagem que utilizem os recursos multimídia para a abordagem dos temas selecionados para nossos projetos pedagógicos. Os objetos de aprendizagem serão criados em formato HTML e disponibilizados em nossa sala de aula virtual no Moodle para uso em nossas aulas na disciplina de Educação e Tecnologias.
Acessem e explorem ao máximo outros objetos de aprendizagem para que possam compreender suas características e suas possibilidades de uso pedagógico!
Referências:
BETTIO, R. W.; MARTINS, A. Objetos de aprendizado: um novo modelo direcionado ao Ensino a Distância. Disponível em: http://www.nead.unisal.br/files/Objetos%20de%20Aprendizado.doc. Acesso em: 10 abr. 2011.